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Banca de DEFESA: JORCÉLIO CABRAL MOREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JORCÉLIO CABRAL MOREIRA
DATA: 26/06/2020
HORA: 08:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

METODOLOGIAS DE FENOTIPAGEM DE RACHADURA DE TOPO DE TORA DE CLONES DE Eucalyptus spp. PARA MADEIRA TRATADA.


PALAVRAS-CHAVES:

Melhoramento genético. Análise de imagem. Análise visual. Qualidade da madeira


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitotecnia
ESPECIALIDADE: Melhoramento Vegetal
RESUMO:

Na atualidade, o eucalipto é a madeira mais estudada no intuito de atender o mercado de madeira tratada, devido às inúmeras vantagens do gênero, como crescimento rápido, boa forma, boa aceitação no mercado e fácil reprodução. Contudo, existem algumas limitações do eucalipto para atender este segmento. A principal delas está associada ao rápido crescimento das árvores, que acabam desenvolvendo tensões internas na árvore viva, chamadas de tensões de crescimento. Estas tensões levam ao aparecimento de rachaduras nas toras e, consequentemente, o produto diminui o rendimento físico e lucrativo para determinados usos. A principal avaliação usada na seleção de clones para o segmento de madeira tratada nos programas de melhoramento genético é a do índice de rachadura do topo de tora por meio de medição manual. Contudo, o uso deste procedimento para analisar vários clones de uma única vez é muito moroso. Deste modo, o presente trabalho teve como objetivo comparar metodologias de fenotipagem de rachadura de topo de tora quanto a eficiência e ao tempo gasto na seleção de clones. Para tanto foram utilizadas as metodologias de avaliação por meio de aferição manual, visual (por nota) e por fotografia. Utilizou-se 32 clones selecionados por volume em um teste clonal ampliado plantado em dois espaçamentos (3 x 3 e 3 x 5 metros). De cada espaçamento cortou-se duas árvores de cada clone para a retirada das amostras. Essas foram de um metro cada, coletadas em quatro alturas (0%, 25%, 50%, e 75% da altura comercial). A acurácia seletiva foi considerada muito alta para as três metodologias (acima de 96%), verificando variabilidade genética na população para o caráter rachadura de topo de tora.  O índice de coincidência entre as metodologias de fenotipagem quando se aplicou uma intensidade de seleção de 12,5% foi de 71%, ou seja, dos quatro clones selecionados, três foram coincidentes. As estimativas dos coeficientes de correlação fenotípica entre as metodologias apresentaram valores positivos de alta magnitude. Desta maneira, pode-se dizer que as três metodologias foram aceitáveis para a avaliação de rachadura de topo de tora, porém o tempo e os recursos gasto na avaliação manual foi muito maior que nas avaliações visual e fotográfica. Indicando que a utilização das duas últimas avaliações deve ser preferida.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - FLAVIA MARIA AVELAR GONCALVES (Membro)
Interno - MAGNO ANTONIO PATTO RAMALHO (Membro)
Externo ao Programa - VINICIUS QUINTAO CARNEIRO - DBI (Suplente)
Externo ao Programa - LUCAS AMARAL DE MELO - DCF (Membro)
Externo à Instituição - IZABEL CRISTINA RODRIGUES DE FIGUEIREDO - UFLA (Membro)
Externo à Instituição - CESAR ELIAS BOTELHO - UFLA (Suplente)
Notícia cadastrada em: 17/06/2020 08:46
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