Banca de QUALIFICAÇÃO: ERNESTO LIPPI NETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ERNESTO LIPPI NETO
DATA: 19/08/2022
HORA: 08:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE MEDIDAS EDUCATIVAS PARA O CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL

PALAVRAS-CHAVES:

Adesão a medicamentos. Atenção Primária à Saúde. Educação em saúde.

PÁGINAS: 25
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

A hipertensão arterial tem prevalência de 32% na população adulta do Brasil, e se destaca como o principal fator de risco para infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico, que correspondem à maior causa de mortalidade global. Há uma baixa taxa de controle dos níveis tensionais naqueles pacientes que são tratados, com uma metanálise nacional evidenciando uma taxa de controle entre 43,7 a 67,5%. O fato de ser uma doença crônica, em que a maioria dos pacientes são assintomáticos, e a presença de complicações a longo prazo, ocasionam falhas na adesão quanto a modificações no estilo de vida ou tratamento medicamentoso. Sabe-se que o conhecimento dos pacientes a respeito da doença, quanto a sua cronicidade, a necessidade de um tratamento contínuo e os benefícios atingidos com o tratamento, são capazes de impactar na taxa de controle. A proposta é realizar um rastreio de pacientes hipertensos não controlados por agentes de saúde capacitados, por meio do manejo de esfigmomanômetros oscilométricos validados para confirmação, em pacientes no ambiente domiciliar, com as aferições realizadas por três vezes com intervalo de um minuto, registrando os valores obtidos. O controle dos níveis tensionais será considerado como pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) com valores menores que 140/90 mmHg, respectivamente. Entrevistas serão realizadas por profissionais integrantes do ESF, devidamente treinados, simulando uma condição que pode ser aplicável a outras unidades de saúde do país. As variáveis investigadas serão: gênero, idade, escolaridade, prática de exercício físico, uso de álcool, tabagismo, medicamentos e seu tempo de uso e uma Escala de Adesão Terapêutica de Morisky. Pacientes em que foram detectados risco de má adesão ao tratamento, serão interrogados quanto aos fatores capazes de interferir no controle da pressão arterial. Deste modo, saber identificar o perfil de pacientes não aderentes e reconhecer os fatores que limitam a adesão ao tratamento, são importantes para definir estratégias em saúde pública para melhor atender as necessidades dos hipertensos com redução de mortalidade, morbidade e custo para o SUS, como meta para mudança do atual cenário no contexto da hipertensão arterial.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - VITOR LUIS TENORIO MATI (Membro)
Externo ao Programa - TULIO DA SILVA JUNQUEIRA - DME/FCS (Membro)
Externo ao Programa - RAFAEL DINIZ ABRANTES - DME/FCS (Suplente)
Presidente - MIRIAM MONTEIRO DE CASTRO GRACIANO (Membro)