Notícias

Banca de DEFESA: CAIO CÉSAR QUINTILIANO FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAIO CÉSAR QUINTILIANO FERREIRA
DATA: 12/04/2023
HORA: 08:30
LOCAL: On-line
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DE TERAPIA MANUAL E  AGULHAMENTO SECO (DRY NEEDLING) SOBRE A PERCEPÇÃO DE DOR, MOBILIDADE ARTICULAR E MEDO DO COVID-19 EM PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR


PALAVRAS-CHAVES:

Dor orofacial. Disfunção temporomandibular. Terapia manual. Dry needling.   


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

As medidas de isolamento social impostas durante a pandemia do COVID-19 exacerbaram transtornos psicológicos e comportamentais. Mesmo com o retorno gradual às atividades, muitos indivíduos continuaram com medo de se infectar e isso perpetuou estados de ansiedade que, potencialmente, influenciaram variáveis relacionadas à disfunção temporomandibular (DTM). Terapias não medicamentosas como a liberação miofascial e o dry needling (DN) podem diminuir a dor na articulação temporomandibular (ATM) em pacientes com DTM. Além disso, é possível que estas técnicas influenciem beneficamente desfechos psicológicos o medo do COVID-19. Assim, objetivamos com o presente estudo avaliar os efeitos da terapia manual (TM) e DN sobre a dor, mobilidade articular e medo do COVID-19 em pacientes com DTM. Sessenta participantes diagnosticados com DTM miofascial pela Ferramenta Critérios de diagnóstico para doenças temporomandibulares (DC/TMD) foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: Grupo Terapia Manual (GTM) e Grupo Dry Needling (GDN) e Grupo Terapia Cognitiva Comportamental/Controle (GCO). Os participantes responderam à Escala de medo do COVID-19 (FCV-19S), a Escala Visual Analógica (VAS) e a mobilidade articular da mandíbula foi avaliada. Os dados foram coletados em três momentos distintos: antes da intervenção (T0); imediatamente após a última sessão de tratamento (T1) e 30 dias após o término de cada tratamento (T2). Todos os participantes foram tratados por quatro semanas (uma sessão de 30 minutos por semana). Os dados foram submetidos à ANOVA Modelo linear misto de duas vias, considerando efeito do grupo (dry needling x Terapia Manual x Controle) e do tempo (baseline, imediatamente após e 30 dias depois) e a interação tempo*grupo na variância observada nos desfechos. Foi observado um efeito de interação tempo*grupo para a abertura máxima, protrusão e dor/EVA, onde a medida de abertura máxima aumentou nos grupos DN e MT (p=0,005), enquanto a protrusão aumentou no grupo DN (p=0,007; poder do teste=97% e tamanho do efeito grande). Observou-se diminuição nos escores de dor (EVA) ao longo do tempo apenas nos grupos DN e MT (p<0,001; pode do teste>99% e tamanho do efeito grande). Além disso, o escore total de medo do COVID-19 diminuiu nos grupos DN e MT após 30 dias em relação ao GCO (p=0,033). Os resultados evidenciam que tanto o tratamento com DN quanto com TM proporcionaram melhoras significativas na dor, mobilidade articular e medo do COVID-19. Conclui-se que o tratamento com as técnicas de TM e DN são eficazes para melhorias dos parâmetros relacionados à DTM.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDRÉ CARVALHO COSTA - UNIFOR-MG (Membro)
Externo à Instituição - DEBORA RIBEIRO ORLANDO - UFVJM (Suplente)
Externo ao Programa - DIANA VILELA AZZI - DME/FCS (Suplente)
Presidente - ERIC FRANCELINO ANDRADE - DME/FCS (Membro)
Interno - LUCIANO JOSE PEREIRA (Membro)
Externo à Instituição - PAULA MIDORI CASTELO - UNIFESP (Membro)
Notícia cadastrada em: 10/04/2023 09:23
SIGAA | DGTI - Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação - Contatos (abre nova janela): https://ufla.br/contato | © UFLA | appserver2.srv2inst1 19/05/2024 04:15