MOLÉCULAS SINALIZADORAS NA INDUÇÃO À TOLERÂNCIA AOS ESTRESSES ABIÓTICOS DURANTE A GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PLÂNTULAS DE TOMATE TIPO GRAPE
condicionamento fisiológico; Solanum lycopersicum; hortaliças
O tomate é a segunda hortaliça de maior importância e seu crescimento é altamente influenciado pelas condições ambientais, sendo suscetível a vários estresses, sejam eles bióticos ou abióticos. Neste sentido, no presente estudo objetiva-se avaliar a germinação e desenvolvimento de plântulas de sementes de Solanum lycopersicum tipo grape sob diferentes condicionantes a fim de induzir tolerância a estresses abióticos. As sementes irão ser submetidas ao condicionamento fisiológico em soluções aeradas com água, peróxido de hidrogênio, quitosana e nitroprussiato de sódio onde permanecerão 24 horas em BOD a 25ºC. Os testes de germinação ocorrerá sobre quatro diferentes condições de germinação, sendo elas a condição controle (água destilada), restrição hídrica (PEG), o estresse salino (NaCl) e por alta temperatura (35ºC), onde irão ser conduzidos sobre duas folhas de papel mata-borrão umedecidas com 2,5 vezes seu peso com água destilada e mantidas em BOD à temperatura de 25°C e 35ºC e fotoperíodo de 12 horas. As avaliações serão realizadas aos 5 dias (primeira contagem) e 14 dias (contagem final) após semeadura. Posteriormente, a medição do desenvolvimento das plântulas será feita por meio do sistema de captura de imagem GroundEye®. Assim, espera-se que a utilização de moléculas sinalizadoras durante o processo de condicionamento fisiológico, influencie positivamente a germinação e desenvolvimento de plântulas, quando estas são submetidas às condições de deficiência hídrica, salinidade e altas temperaturas.