“TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: REFLEXÕES ACERCA DA ESTRUTURA CURRICULAR DE CURSOS DE LETRAS”
currículo; formação de professores de língua portuguesa; tecnologias de informação e comunicação; multiletramentos.
Diante das eventuais transformações ocorridas na contemporaneidade, a sociedade está frequentemente em contato direto com os avanços tecnológicos. É então preciso ponderar que o progresso tecnológico resulta em uma expressiva mudança dos processos que estão a serviço da formação humana, notadamente dos processos educativos. Perante isso, a presente pesquisa tem como objetivo investigar a organização dos cursos de licenciatura em Letras, de diferentes universidades públicas e particulares, em suas potencialidades para a ampliação de competências relacionadas ao uso de tecnologias de informação e comunicação, com vistas ao aprimoramento da prática pedagógica e para a formação dos futuros professores. Para a consecução do objetivo será feita uma análise do contexto de formação de professores de Língua Portuguesa em duas direções: a) formação teórico-metodológica do futuro docente e b) discussões/proposições de práticas para o trabalho com tecnologias em sala de aula. Para tal, esta pesquisa contemplará um estudo sobre o tratamento dado ao uso de tecnologias em sala de aula pelos ordenamentos legais, pelas diretrizes curriculares para cursos de licenciatura e para o curso de Letras, além de uma comparação entre a formação docente e as diretrizes recomendadas pelos documentos oficiais que regulamentam o processo de ensino de Língua Portuguesa na educação básica. Assim, será investigada a presença de tópicos relacionados às tecnologias em ementas de cursos de letras de universidades públicas e particulares e o posicionamento de coordenadores/professores a respeito do lugar ocupado pelas tecnologias nos referidos cursos, a partir de questionários online e depoimentos de pesquisadores de renome que investigam sobre/a temática. Nesse sentido, será possível refletir sobre a natureza e a qualidade da formação docente, a partir das propostas curriculares que permitam que o futuro profissional possa fazer uso de tecnologias no ensino de língua portuguesa, uma vez que a escola se constitui como uma agência de (multi)letramentos.