Banca de DEFESA: CELMA ALVES FONSECA VILELA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CELMA ALVES FONSECA VILELA
DATA: 25/06/2019
HORA: 14:00
LOCAL: SALA 2 DED
TÍTULO:

UM, DOIS, TRÊS, GRAVANDO: DO COTIDIANO DE DESVALORIZAÇÃO DA DOCÊNCIA AO CINEMA COMO INDÚSTRIA CULTURAL

PALAVRAS-CHAVES:

Filmes. Conformação social. Desvalorização docência.

PÁGINAS: 132
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Esta pesquisa traz como tema central a desvalorização da profissão docente. No entanto, articula esse tema com o cinema, um dos instrumentos ideológicos pertencentes à indústria cultural, mas que, também, pode se configurar como obra de arte. Ao fazer essa articulação visa a responder o seguinte problema de pesquisa: como o estudo sobre cinema como obra de arte e a leitura crítica das representações exibidas nos filmes que retratam o professor no desempenho de seu ofício promovem um olhar crítico sobre a desvalorização da docência? Nesse sentido, tem como objetivo examinar como a experiência junto a um projeto de formação docente com o cinema e a análise de filmes que abordam o professor no exercício de seu ofício se relacionam com o cosmo de desvalorização da docência. Essa discussão assume relevância, pois por meio dela será possível analisar como o cinema, algo aparentemente imparcial, contribui para disseminar ideologias, manipular e conformar a sociedade e, no caso em tela, reproduzir e condicionar a imagem de desvalorização da docência. O referencial teórico adotado baseia-se, principalmente, nas obras escritas por Adorno sobre educação e cinema, mas também conta com produções de outros estudiosos da área da Teoria Crítica da Sociedade tais como: Benjamim, Durão, Matos, Zuin, Pucci, Costa, Horkheimer, Duarte, Turcke. A metodologia utilizada apresenta abordagem qualitativa, é delineada por meio de autobiografia e estudo bibliográfico e de análise de filmes hollywoodianos que retratam o professor no exercício de seu ofício: Os filmes objetos deste estudo serão analisados tendo em vista o estudo do conceito de indústria cultural - IC e de cinema como artefato dessa indústria, consonantes às experiências vivenciadas anteriormente por mim, bem como às adquiridas por meio de participação no Projeto Cinema com Vida, buscando, assim, fornecer respostas ao problema de pesquisa. Esta pesquisa desmistifica o cinema hegemônico e o apresenta como um aparelho ideológico, oferecendo a quem a ler a possibilidade de conhecer as várias facetas existentes nos filmes comerciais e como estes manipulam o espectador a agir conforme interesses meramente mercantis e introspectarem a imagem de desvalorização da docência.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - LUCIANA AZEVEDO RODRIGUES
Interno - CARLOS BETLINSKI
Interno - MARCIO NORBERTO FARIAS
Externo à Instituição - CRISTIANE VALERIA SILVA - EFSFVS
Externo à Instituição - ROBSON LOUREIRO - UFES