Abaixa o volume da sua TV e aprenda Libras: memórias de um professor aprendiz.
Libras; autonomia; aquisição-aprendizagem; sinalizantes; ouvintes.
Alicerçado nos princípios da Linguística Aplicada, com abordagem qualitativa e utilizando-se da narrativa autobiográfica, este trabalho tem por objetivo narrar sobre meu processo de aquisição-aprendizagem de Libras pela vida cotidiana de maneira autônoma (PAIVA, 2006; 2011; GESSER, 2012; FIGUEIREDO, 2019; NASCIMENTO;BATAGLIN, 2018). Na análise dos dados foi utilizada a proposta de interação ecológica definida por Paiva (2010), em que as línguas são produções humanas e também estão indiretamente nos artefatos culturais. Considerando que as línguas estão na vida cotidiana, verifica-se que a instituição escolar, a educação formal, não-formal e, até certo ponto o professor, já não possuem mais o lugar central – ou então único, da forma e da fonte educativa, sobretudo, quando o assunto é aquisição-aprendizagem de língua(s). Sem a pretensão de esgotar o assunto, ou então descrevê-lo de maneira completa, profunda e generalizar os resultados, espera-se que este trabalho contribua para compreendermos que os aprendizes de Libras utilizam diversas estratégias, estão em variados contextos, com diferentes objetivos e necessidades sóciocognitivas durante a aquisição-aprendizagem da língua.