CINEMA NA ESCOLA: (DE) FORMAÇÃO NO ENSINO
Implicações e possibilidades no diálogo cinematográfico
Cinema, educação, teoria crítica.
A presente pesquisa é uma revisão bibliográfica e tem como proposta investigar quais as possibilidades do cinema na educação, verificando suas possibilidades e implicações em uma era tecnológica, movida por intensos choques imagéticos e instantaneidade. Não existe zona de conforto e nem acomodações quando se estuda cinema. Sua arte e expressão implica em possibilidades, sendo uma busca infinita de provocações, questionamentos e inegáveis revoluções na nossa história sócio-cultural, tanto para a forma como enxergamos o mundo como para a indústria cultural. A obra cinematográfica tem desempenhado vários papéis de notoriedade na sociedade, entre eles, influenciando as percepções e formas de agir, pensar e transformar o nosso comportamento e cultura, como podemos ver em filmes que relatam acontecimentos históricos; tratam determinados assuntos que estão no auge; trabalham a realidade social; ou trazem inovações tecnológicas, assim, gerando memória em nós mesmos. Esse recurso é uma mídia presente no nosso atual cenário brasileiro, por isso, a escola não pode e nem deve banalizar esse instrumento didático-pedagógico. A educação está em todos os lugares, você pode identificá-la nas questões mais banais e corriqueiras como uma ida no supermercado ou em situações mais complexas ou formais. No primeiro capítulo, há uma estrutura da história do cinema no Brasil para compreendermos melhor a sua função até a relação com a educação brasileira, nos anos de 1920, quando foram identificadas e utilizadas na escola como um meio de fortalecer o aprendizado. O segundo capítulo trata das minhas vivências e experiências na cidade de Tiradentes (MG) e na Universidade Federal de Lavras, espaços que tive a oportunidade de explorar o cinema e a docência de forma mais vívida e dinâmica. O terceiro capítulo se constitui da análise do material empírico adquirido a partir das discussões efetuadas nos capítulos anteriores, elaborando e construindo relações entre o projeto Cinema com vida e a leitura do livro Hiperativos! Abaixo a cultura do déficit de atenção de Christoph Türcke, seguido das considerações finais. À luz do exposto, é oportuno externar que esse trabalho não conseguirá se aprofundar muito no assunto, mas poderá despertar o interesse de conhecer e estudar a questão de forma mais crítica e reflexiva.