ESTRATÉGIAS DE COMPREENSÃO LEITORA: UMA PROPOSTA DE ATIVIDADES DIDÁTICAS PARA O TRABALHO COM O GÊNERO VIDEOANIMAÇÃO
Multissemiótica. Estratégias de leitura. Formação global do sujeito. Videoanimação.
Esta pesquisa teve inicio, com provocações acerca dos desafios inerentes ao processo de ensino e de aprendizagem da prática da leitura, tomando como ponto de partida o questionamento: “Que potencialidades de ampliação das habilidades leitoras o processo, a produção e a circulação de textos multissemióticos podem oferecer?” Justificando-se pelas contribuições que este trabalho poderá agregar à formação de professores, que visa dinamizar a produção do conhecimento a acerca das estratégias a serem utilizadas para a leitura de textos multissemióticos usando o tema transversal da educação ambiental, em prol da formação global do sujeito, tendo como interlocutores diretos professores dos anos finais do ensino fundamental I. Com o objetivo de sistematizar propostas teórico-metodológicas para a exploração de estratégias de leitura a partir do gênero textual videoanimação, produzir um referencial teórico no estilo didático-dialógico, produzir as atividades voltadas para o trabalho com o gênero videoanimação e apresentar um material destinado a professores do ensino fundamental, pautado no viés da linguagem como uma prática social e o letramento crítico. Esta pesquisa será descritiva, qualitativa, teóricos de Ferreira e Villarta-Neder (2020), Ferreira e Almeida (2019), Vieira (2012), Rojo e Almeida (2012), Zabalza (2004), Morin (2014) entre outros. Promovendo discusões com base no Curriculo Referencial de Minas Gerais (Minas, 2018) Seguido de um relatório reflexivo sobre o percurso vivenciado no decorrer da realização dos estudos teóricos e da produção de um Caderno Pedagógico. Espera-se com este trabalho, uma reflexão sobre a pedagogia da leitura, com destaque ao sujeito leitor, às interações possibilitadas pelo percurso leitor, à formação para a cidadania, às especificidades do trabalho com a leitura de textos multissemióticos, às marcas do funcionamento discursivo da linguagem, minimizando as lacunas das interações mediadas pelas tecnologias.