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Banca de DEFESA: ULIANIA MARINHO RODRIGUES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ULIANIA MARINHO RODRIGUES
DATA: 30/11/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Não presencial
TÍTULO:

DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA AO RACISMO RELIGIOSO: POSSIBILIDADES DE PRÁTICAS NO ESPAÇO ESCOLAR


PALAVRAS-CHAVES:

Intolerância Religiosa, Racismo Religioso, Escola, Pedagogia das Encruzilhadas.


PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

A presente dissertação de mestrado teve como propósito compreender como se dá o racismo religioso no ambiente escolar para os alunos de terreiro. Pretendemos mostrar que a expressão “intolerância religiosa” por si só, não dá conta de todo o processo de violência e perseguição pelo qual passam as pessoas iniciadas em religiões de matriz africana. Em um contexto social em que se pode perceber a reatualização da estrutura colonial, buscamos bases teóricas que nos permitiram afirmar que o racismo é o principal elemento que contribui para a exclusão de religiões de matrizes africanas e a discriminação de seus adeptos. Na busca de lançar uma proposta educativa que transgrida esse modelo de educação que ainda é permeado por uma lógica cristã, lançamos a “Pedagogia das Encruzilhadas”, como uma possibilidade assertiva em prol da luta contra o racismo religioso no espaço escolar. Utilizamos como aporte teórico estudos que possuem filiação com as pesquisas sobre racismo religioso na escola. Considerando os aspectos de realização de uma pesquisa bibliográfica, escolhemos como base de dados para consulta o banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio (CAPES), tendo como descritores de busca as palavras: “intolerância religiosa, escola e racismo religioso”. Após a coleta dos dados, a etapa seguinte foi a análise e interpretação do material coletado na pesquisa bibliográfica. A outra etapa da pesquisa, consistiu no conhececimento dos espaços onde ocorrem os rituais das religiões de matriz africana – os terreiros, da cidade onde moro. Os resultados nos permitiram inferir que esse fenômeno necessita ser estudado numa perspectiva da interseccionalidade, pois percebemos serem múltiplos os fatores que agravam essa problemática; não só no que diz respeito à condição religiosa, mas também aos aspectos classe, raça, nível socioeconômico.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - VANDERLEI BARBOSA (Membro)
Presidente - REGILSON MACIEL BORGES (Membro)
Interno - PAULO HENRIQUE ARCAS (Suplente)
Externo à Instituição - JOSÉ BENTO ROSA DA SILVA - UFPE (Membro)
Externo à Instituição - JOELMA DOS SANTOS BERNARDES - UFSCAR (Suplente)
Notícia cadastrada em: 12/11/2021 12:01
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