Banca de DEFESA: LUCAS PESSI MARTINS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCAS PESSI MARTINS
DATA: 14/05/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

MOTIVOS QUE LEVAM EMPRESAS BRASILEIRAS A NÃO MIGRAREM PARA O PARAGUAI, MESMO COM CONDIÇÕES DE INCENTIVOS FISCAIS

PALAVRAS-CHAVES:

Paraguai. Custos de Transação. Migração

PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
RESUMO:

A migração de empresas para o Paraguai tem sido tratada como preocupante há algum tempo
pelo governo brasileiro. Muitas das empresas que migram para o país vizinho, tem como
objetivo a redução dos custos econômicos das suas atividades, porém, no ano de 2016,
empresários da cidade de Santa Rita do Sapucaí/MG visitaram o Paraguai afim de conhecer
melhor as condições e os benefícios econômicos concedidos pelo governo Paraguai, e logo após
a visita, nenhuma dessas empresas se mudaram. Deste modo, levantou-se a problemática desta
pesquisa e oportunamente as hipóteses que norteiam este estudo. Acredita-se que algumas
empresas brasileiras não migram para o Paraguai pelo fato de que as condições de benefícios
econômicos não são suficientes para cobrirem os custos de transação advindos e de fatores
institucionais, risco país, especificidades dos ativos e tributários. Os custos de transação são
diferentes dos custos econômicos e por essa razão não é considerado na maior parte das vezes
considerado nos processos decisórios. Portanto, será utilizada para a coleta dos dados dessa
pesquisa, entrevistas com alguns empresários que estiveram presentes no Paraguai em 2016.
Logo após foram utilizadas as técnicas da análise de conteúdo para o tratamento dos dados.
Pode-se perceber neste estudo que as empresas em questão optaram por não migrarem para o
Paraguai pelo fato de que os custos transacionais como as condições de distribuição energética,
transporte, mão-de-obra não qualificada são preocupantes e superam os benefícios concedidos
pelo Regime da Maquila. Ademais, todas as empresas deste estudo possuíam na época do estudo
benefício fiscal de ICMS concedido pelo governo mineiro, fato que também impactou na
decisão da permanência no Brasil.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - PEDRO DOS SANTOS PORTUGAL JÚNIOR - UNIS (Suplente)
Externo à Instituição - NILTON DOS SANTOS PORTUGAL - UNIS (Membro)
Interno - CLEBER CARVALHO DE CASTRO (Membro)
Presidente - ANTONIO CARLOS DOS SANTOS (Membro)