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Banca de DEFESA: MARINA RODRIGUES LINDENBAH GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARINA RODRIGUES LINDENBAH GOMES
DATA: 13/09/2018
HORA: 09:30
LOCAL: DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
TÍTULO:

 PERSPECTIVAS DECOLONIAIS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORAS/ES: UMA PROPOSTA DE CONTEÚDO SOBRE POVOS INDÍGENAS


PALAVRAS-CHAVES:

FORMAÇÃO DE PROFESSORES; POVOS INDÍGENAS; PERSPECTIVAS DECOLONIAIS


PÁGINAS: 93
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
RESUMO:

O presente trabalho versa sobre a questão indígena na formação de professoras/es do ensino básico. Para a abordagem do tema nos aportamos em autoras/es que sugerem a interpretação da história da colonização a partir de um olhar latino-americano. As/os autores explicam o como a criação da ideia de raça foi o eixo central no processo de dominação dos povos indígenas e africanos e explicitam como a colonização da América possibilitou o desenvolvimento do capitalismo europeu. Todo este processo resultou no que os autores chamam de colonialidade, um padrão de poder que atinge as esferas materiais e subjetivas e perdura até os dias atuais. O capítulo seguinte discorre sobre as relações e o tratamento do Estado brasileiro com os povos indígenas através das políticas indigenistas. É perceptível que o Estado durante muitos anos atuou sob uma perspectiva assimilacionista, com a intenção de que os povos nativos deixassem suas identidades indígenas e passassem a assimilar o padrão cultural e linguístico da “sociedade nacional”. Somente no século XX, a partir da década de 1.970 que esta realidade começou a mudar. Com a organização social dos povos indígenas foi conquistada uma série de direitos que sempre eram negados a estas populações. No bojo de políticas públicas ressaltamos a lei nº 11.645/2008, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígena e afro-brasileira nas escolas de ensino médio e fundamental. Porém, mesmo depois de anos da implementação da lei, o preconceito e a desinformação ainda permanecem e a escola se mostra como grande difusora de noções colonizadas e colonizadoras sobre os povos originários, contribuindo para a manutenção de preconceitos contra os indígenas e relações sociais assimétricas. As/os professores/es também se mostram desinformados sobre esta questão, revelando a urgência de que se ofereça uma formação profissional adequada para a abordagem da questão indígena em aula. A partir desta problemática foi realizada uma pesquisa documental, que utilizou como fonte documental TCCs escritos por professoras/es de escolas indígenas das etnias Pataxó e Xakriabá de Minas Gerais. A partir destes documentos foi desenvolvido um conteúdo com algumas orientações pedagógicas sobre os povos indígenas na atualidade, numa perspectiva decolonial. O conteúdo tem por objetivo contribuir  para a formação de professoras/es não-indígenas.

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - CELSO VALLIN
Externo ao Programa - ELLEN GONZAGA LIMA SOUZA - DED
Externo à Instituição - CARLOS RODRIGUES BRANDÃO - UNICAMP
Notícia cadastrada em: 29/11/2018 10:35
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