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Banca de DEFESA: EDMILSON FRANCISCO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDMILSON FRANCISCO
DATA: 07/12/2018
HORA: 09:00
LOCAL: DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
TÍTULO:

BLOGS EDUCACIONAIS NÃO INSTITUCIONAIS PARA ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


PALAVRAS-CHAVES:

Colonialidade. Formação de professores. Povos indígenas.


PÁGINAS: 93
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
RESUMO:

O presente trabalho versa sobre a questão indígena na formação de professoras/es do ensino fundamental e médio. Para a abordagem do tema nos aportamos em autoras/es que sugerem a interpretação da história da colonização a partir de um olhar latino-americano. As/os autores explicam o como a criação da ideia de raça foi o eixo central no processo de dominação dos povos indígenas e africanos e explicitam como a colonização da América possibilitou o desenvolvimento do capitalismo europeu. Todo este processo resultou no que os autores chamam de colonialidade, um padrão de poder que atinge as esferas materiais e subjetivas e perdura até os dias atuais. O capítulo seguinte discorre sobre as relações e o tratamento do Estado brasileiro com os povos indígenas através das políticas indigenistas. É perceptível que o Estado durante muitos anos atuou sob uma perspectiva assimilacionista, com a intenção de que os povos nativos deixassem suas identidades indígenas e passassem a assimilar o padrão cultural e linguístico da “sociedade nacional”. Somente no século XX, a partir da década de 1.970 que esta realidade começou a mudar. Com a organização social dos povos indígenas foi conquistada uma série de direitos que sempre eram negados a estas populações. No bojo de políticas públicas ressaltamos a lei nº 11.645/2008, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígena e afro-brasileira nas escolas de ensino médio e fundamental. Porém, mesmo depois de anos da implementação da lei, o preconceito e a desinformação ainda permanecem e a escola se mostra como grande difusora de noções colonizadas e colonizadoras sobre os povos originários, contribuindo para a manutenção de preconceitos contra os indígenas e relações sociais assimétricas. As/os professores/es também se mostram desinformados sobre esta questão, revelando a urgência de que se ofereça uma formação profissional adequada para a abordagem da questão indígena em aula. A partir desta problemática foi realizada uma pesquisa documental, que utilizou como fonte documental TCCs escritos por professoras/es de escolas indígenas das etnias Pataxó e Xakriabá de Minas Gerais. A partir destes documentos foi desenvolvido um conteúdo com algumas orientações pedagógicas sobre os povos indígenas na atualidade, numa perspectiva decolonial. O conteúdo tem por objetivo contribuir para a formação de professoras/es não-indígenas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ILSA DO CARMO VIEIRA GOULART
Interno - HELENA MARIA FERREIRA
Interno - JOSE ANTONIO ARAUJO ANDRADE
Externo à Instituição - ALESSANDRA RODRIGUES - UNIFEI - UNI
Externo à Instituição - CLÉCIO DOS SANTOS BUNZEN JÚNIOR - UFPE
Notícia cadastrada em: 03/12/2018 09:16
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