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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIANE AVELAR NATIVIDADE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANE AVELAR NATIVIDADE
DATA: 28/06/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 2 - DED
TÍTULO:

DAS REPRESENTAÇÕES DOS JOVENS SOBRE A “CULTURA DO ESTUPRO” ÀS POSSIBILIDADES DE PROBLEMATIZAÇÃO NA FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE


PALAVRAS-CHAVES:

Gênero. Condição da mulher. Cultura do estupro. Currículo


PÁGINAS: 21
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

A proposta da pesquisa que está sendo tecida se justifica quando ao refletirmos sobre a condição da mulher na sociedade e as violências sofridas por elas chegamos ao estupro, ou melhor, a chamada “cultura do estupro”. A princípio, é importante destacar que o estupro deve ser compreendido como um crime grave contra a própria condição humana, pois é uma violação agressiva ao corpo da pessoa agredida sexualmente. No caso o termo “cultura do estupro” é usado para abordar as maneiras em que a sociedade culpa as vítimas de assédio sexual e normaliza o comportamento violento dos homens. Ou seja, quando, em uma sociedade, a violência sexual é
normalizada por meio da culpabilização da vítima, isso significa que existe uma cultura do estupro. Essa cultura é uma consequência da naturalização de atos e comportamentos machistas, sexistas e misóginos, que estimulam agressões sexuais e outras formas de violência contra as mulheres. Comportamentos esses que podem ser manifestados de diversas formas, incluindo cantadas de rua, piadas sexistas, ameaças, assédio moral ou sexual, e não apenas por estupro e feminicídio propriamente ditos. Assim, é fácil perceber que, nesse ambiente, as mulheres vivem sob constante ameaça, o que por si só, já podem gerar inúmeros danos psicológicos. Diante dessas conceituações chegamos ao nosso problema de pesquisa: quais as representações que jovens do Ensino Médio têm a respeito do estupro e da cultura do estupro? Como abordá-las criticamente no contexto educacional? Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo analisar e compreender as representações de jovens do Ensino Médio acerca do estupro e da cultura do estupro por meio de oficinas temáticas que buscarão problematizar esse universo.Trabalharemos com adolescentes do primeiro ano do Ensino Médio de uma escola pública de Lavras-MG, sul de Minas Gerais, problematizando imagens, músicas e vídeos que representem mulheres em diferentes perspectivas, para que assim,narrativas sejam produzidas no que tange ao tema. Precisaremos compreender também quem é a mulher na atualidade e como a violência está enraizada na construção dessafigura feminina. Para isso, trataremos sobre alguns tipos de violência mais comuns e posteriormente relacionaremos aos resultados obtidos com os adolescentes.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CAMILA BELTRÃO MEDINA - ANHANGUERA
Presidente - FABIO PINTO GONCALVES DOS REIS
Interno - FRANCINE DE PAULO MARTINS LIMA
Interno - KLEBER TUXEN CARNEIRO AZEVEDO
Externo à Instituição - VIVIAN MARINA REDI PONTIN - UNICAMP
Notícia cadastrada em: 28/06/2019 10:22
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