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Banca de DEFESA: ELIVAN APARECIDA RIBEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELIVAN APARECIDA RIBEIRO
DATA: 12/08/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 2 do Departamento de Educação
TÍTULO:

“ELA PARECE A EMPREGADA DA MINHA CASA”: A RELEVÂNCIA DO LETRAMENTO RACIAL CRÍTICO PARA A FORMAÇÃO DOCENTE


PALAVRAS-CHAVES:

Linguística Aplicada; Formação de professores; Letramento Sociais; Letramento Racial Crítico; discurso étnico-normativo.


PÁGINAS: 198
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

“ELA PARECE A EMPREGADA DA MINHA CASA": A RELEVÂNCIA DO LETRAMENTO RACIAL CRÍTICO PARA A FORMAÇÃO DOCENTE
O presente projeto de pesquisa, que se concentra na área de atuação de investigação em Linguística Aplicada, tem por intento problematizar acerca dos letramentos, que vem demandando alcançar uma esfera de estudos teóricos mais amplos pautados no viés dos Letramentos Sociais Street (1984); Street (2014). Nessa perspectiva, se os letramentos se redimensionam com novas possibilidades para discussão despontam, assim, os desafios de se refletir primordialmente sobre Letramento Racial Crítico Gandin (2002); Billings (2008); Tate (1997) e Ferreira (2006b); Ferreira (2010); Ferreira (2014a); Ferreira (2015); Ferreira (2017) ; Souta (2017) e Alves (2018) entre outros. Logo, como ele vem perpassando e ocupando ou não espaços, principalmente no âmbito escolar, mais precisamente nos âmbitos que servem de reflexão crítica e problematização para o profissional docente. Nesse sentido, levando em consideração uma demanda emergente de se abordar os letramentos sociais, a presente investigação justifica-se por problematizar a questão do Letramento Racial Crítico. Esta proposta elege como objeto de estudo as relações raciais e os discursos étnico-normativos que circundam nos ambientes escolares, aos quais se integram os núcleos de formação de professores. Ademais, buscou-se refletir sobre identidade dos docentes e as situações de racismo e atitudes antirracistas vivenciadas por eles na esfera escolar ou não. Para a realização do objetivo empreendido, foi proposta uma Oficina, voltada para a formação de professores ainda em formação, estudantes de licenciaturas participantes do projeto de iniciação à docência o PIBID de Letras, contemplando recursos audiovisuais, imagéticos, musicais e textuais entre outros para fomentar as discussões acerca de questões racistas e ambientes escolares. E, posterior a esse momento foi proposta a escrita de narrativas Souza (2014) e Ferreira (2014a); Ferreira (2015); Ferreira (2017) elencando situações vivenciadas pelos docentes sobre racismo no âmbito escolar ou não e, possíveis alternativas para a ressignificação de uma cultura discriminatória, que culmina com os princípios conceituais do Letramento Racial Crítico. A metodologia escolhida para a realização foi de cunho qualitativa Goldemberg (2004); qualitativa interpretativista Lopes (1994a) e pesquisa documental Fonseca(2002), Cellard (2008) e Appolinario (2009) entre outros. Nessa direção, com o estudo empreendido constatou-se que, trazer o profissional docente ainda em formação como partícipe crítico de práticas-metodológicas contribui para que se promova (re)ssignificação dos conhecimentos das relações raciais que ele já possui, desse modo ele se constitui ainda mais letrado, o que reforça ainda mais seu posicionamento crítico e reflexivo. Logo, sua identidade tanto como a de docente em formação quanto a de cidadão e, por conseguinte contribuir para que se consolide o Letramento Racial Crítico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - HELENA MARIA FERREIRA
Interno - FABIO PINTO GONCALVES DOS REIS
Interno - MARCO ANTONIO VILLARTA NEDER
Externo à Instituição - APARECIDA DE JESUS FERREIRA - UEPG
Externo à Instituição - KELLY LISLIE JULIO - UFMA
Notícia cadastrada em: 30/07/2019 09:21
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