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Banca de DEFESA: ANA FLÁVIA MARTINS DA MATA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA FLÁVIA MARTINS DA MATA
DATA: 18/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Educação (DED)
TÍTULO:

MULHERES NA ENGENHARIA


PALAVRAS-CHAVES:

Mulheres na Engenharia, Gênero e Diversidade, Estado do Conhecimento.


PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Historicamente, as mulheres vivenciaram e ainda vivenciam diversas formas de submissão e opressão em vários contextos, inclusive nas relações de trabalho, desde sua inserção em cursos voltados para áreas socialmente consideradas de gênero masculino, até o acesso ao mercado de trabalho e à construção de sua carreira. Essa situação é vivenciada por elas em muitos cursos técnicos e principalmente nas engenharias. As desvantagens em relação aos homens manifestam-se na divisão e qualificação das tarefas, na produção do conhecimento científico e tecnológico, nos salários, entre outros. O presente trabalho tem como objetivo geral realizar uma pesquisa teórico-bibliográfica sobre a inserção das mulheres nas engenharias no Brasil. Como objetivos específicos busca-se: apresentar o histórico sobre o conceito de gênero e suas relações com a divisão sexual do trabalho; apresentar o histórico do surgimento da engenharia brasileira; investigar quais as barreiras e desafios têm sido enfrentados pelas mulheres engenheiras para conquistar o protagonismo em condições de igualdade nas áreas de formação e atuação tradicionalmente masculinas; apresentar o estado do conhecimento sobre o tema mulheres na engenharia, realizando a análise e discussão de artigos acadêmicos produzidos na última década (entre 2008 e 2018), disponibilizados no Portal de Periódicos da Capes. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que busca responder as seguintes questões: O que foi produzido em termos de artigos acadêmicos na última década em relação ao tema estudado e o que ainda nos desafia, no sentido de assegurar o protagonismo das mulheres em condições de igualdade nas engenharias? De acordo com a bibliografia estudada e as análises realizadas, foi possível constatar que o aumento do acesso feminino aos cursos de engenharia, assim como o acesso a ambientes de trabalho equivalentes, não é suficiente para combater a complexa desigualdade vivenciada pelas mulheres, pois as situações de submissão e opressão estendem-se para além do ingresso nesses cursos e envolvem conflitos de dominação, hierarquia e poder, muito enraizados na sociedade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - VANDERLEI BARBOSA (Membro)
Interno - FABIO PINTO GONCALVES DOS REIS (Membro)
Interno - HELENA MARIA FERREIRA (Suplente)
Externo à Instituição - CHARLEY TEIXEIRA CHAVES - PUCMinas (Suplente)
Externo à Instituição - MARIA ADÉLIA DA COSTA - CEFET/MG (Membro)
Notícia cadastrada em: 07/01/2020 16:19
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