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Banca de DEFESA: MARIA ANGÉLICA MARTINS FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA ANGÉLICA MARTINS FERREIRA
DATA: 02/03/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Espaço virtual (plataforma Google Meet
TÍTULO:


A CONCEPÇÃO DOCENTE SOBRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: EM BUSCA DE EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIVAS


PALAVRAS-CHAVES:

Avaliação; Práticas Avaliativas; Professores do Ensino Fundamental.


PÁGINAS: 373
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Fundamentos da Educação
RESUMO:

A avaliação – aqui delimitada como o ato de aferir uma experiência de aprendizagem – ocupa (em tese) um espaço proeminente no processo formativo escolar. Contudo, em geral, trata-se exame como sinônimo de avaliação, incorrendo-se numa compreensão equivocada, notadamente por professores, mas não apenas (LUCKESI, 2002). Por efeito disso, adota-se uma postura e recursos no mínimo questionáveis em relação às práticas avaliativas, o que por sua vez, afeta tanto as representações sociais sobre avaliação quanto o emprego de intervenções pedagógicas a partir delas. À face disso, empreendeu-se uma investigação científica alvitrando
cotejar as concepções docentes a respeito do ato de avaliar, de igual modo perscrutar suas implicações para o trabalho docente no ensino fundamental (anos iniciais), a fim de se pensar a relação entre avaliação e aprendizagem. Além disso, cotejar experiências avaliativas consideradas bem-sucedidas (ou exitosas) na visão dos/as participantes. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com desenho narrativo, tendo como público-alvo dez professores/as atuantes nos anos iniciais do ensino fundamental (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2013). Para análise dos dados empregar-se-á a técnica da triangulação, que consiste em realizar “uma valorização fenomênica e técnica dos dados primários, em si mesmos e à exaustão”. Posteriormente, num segundo movimento analítico, as narrativas orais são “contextualizadas, criticadas, comparadas e trianguladas” (GOMES et al., 2010, p. 185). Ométodo interpretativo ocorre mediante a três etapas, quais sejam: 1) preparação e reunião dosdados; 2) a avaliação da qualidade e, por último, 3) a elaboração de categorias de análise. Num primeiro momento escrutinamos as trajetórias formativas, desde a escolarização, passando pela profissionalização docente, até a formação continuidade ou desenvolvimento profissional, conforme indica a literatura científica, observando aspectos mais amplos e mais específicos no que toca à avaliação. Seguindo a esteira de análise chega-se até as concepções quanto à organização do trabalho pedagógico, incluindo as práticas avaliativas, analisando, por sua vez, como concebem e empregam os recursos avaliativos, na tentativa de mapear eventuais experiências prósperas, de acordo com a noção dos/as professores pesquisados/as. Em linhas gerais os resultados indicam práticas as quais se encontram ainda na terceira geração da avaliação, contudo despontam na direção de uma avaliação para quarta geração, cuja avaliação esteja alinhada para uma perspectiva construtivista com atores envolvidos com uma prática avaliativa negociada em busca de melhorias de avaliação da aprendizagem. Espera-se que os resultados do estudo possam contribuir com reflexões teórico-metodológicas relativas ao mote, fomentando o alargamento das margens formativas de professores/as, uma vez que assumem o papel de desencadeador do processo formativo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BRUNO ADRIANO RODRIGUES DA SILVA - UNIRIO (Suplente)
Externo à Instituição - CAMILA BELTRÃO MEDINA - ANHANGUERA (Membro)
Interno - FABIO PINTO GONCALVES DOS REIS (Suplente)
Presidente - KLEBER TUXEN CARNEIRO AZEVEDO (Membro)
Interno - REGILSON MACIEL BORGES (Membro)
Notícia cadastrada em: 25/02/2022 12:27
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