Banca de QUALIFICAÇÃO: CLAUDIMIR JOSÉ DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLAUDIMIR JOSÉ DA SILVA
DATA: 01/08/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

AS MESMAS PALAVRAS, SEGUIDAS VEZES: ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO ÁPIS, DO 5º ANO, SOB A ÓTICA DISCURSIVA-DIALÓGICA BAKHTINIANA

PALAVRAS-CHAVES:

alfabetização, letramentos, linguagem, ensino da língua materna, discurso-dialógico bakhtiniano, livro didático

PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
ESPECIALIDADE: Avaliação da Aprendizagem
RESUMO:

Esta pesquisa argumenta a concepção de linguagem, sob a ótica discursiva-dialógica em
Bakhtin e o círculo, contemplando as reflexões acerca das concepções de letramentos e
alfabetização, pensando-as como práticas discursivas de linguagem. Ela surge da necessidade
de discutir o ensino da língua materna, após a experiência de lecionar para alunos do 5º ano,
do ensino fundamental, que não sabiam ler e nem escrever os próprios nomes. Deste modo o
objetivo geral deste trabalho é analisar, de maneira discursiva-dialógica, as atividades de
produção textual que compõem o livro didático do 5º ano do Ensino Fundamental, a fim de
refletir sobre a questão que norteia nossas leituras: o que é ensinar língua materna nos
processos de alfabetização e letramentos, sobretudo, para os alunos do 5º ano que não estão
alfabetizados? Para o desenvolvimento deste texto encontra-se nos escritos de Soares (2007),
(2014), (2019), (2020), (2021), Rojo (2009), Ferreiro (2011), (2012), Ferreiro e Teberosky
(1999), Cagliari (1992), Morais (2009), Geraldi (1984), (2013), Bagno (2014), (2015),
Goulart e Corais (2020), Goulart (2012), (2020), Bakhtin (2019) e Volóchinov (2020), (2021)
sustentação teórica para conduzir as discussões necessárias neste trabalho. A abordagem que
conduz os caminhos metodológicos inspira-se na análise do discurso, sob as considerações de
Rocha e Deusdará (2005), e usando do cotejo, presente nas leituras de Bakhtin e o círculo, que
segundo Geraldi (2012, p. 30) “é a única forma de desvendar sentidos”. O livro didático Ápis
– língua portuguesa, 5º ano, utilizado como corpus da pesquisa, ainda está sendo analisado,
por isso não é possível apresentarmos dados da análise suficientes para compor este trabalho.
Consideramos, previamente, que o ensino da língua materna precisa levar, para a sala de aula,
discursos que estão em circulações nos usos concretos da língua e com sentidos reais, fazendo
reflexões sobre as possibilidades de os alunos transitarem por entre os diferentes contextos, no
qual faça com que eles se reconheçam como seres que usam a própria língua, sem medo e
insegurança por não saber o próprio idioma.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - MAURICEIA SILVA DE PAULA VIEIRA (Suplente)
Presidente - MARCO ANTONIO VILLARTA NEDER (Membro)
Externo à Instituição - JANAINA DE ASSIS RUFINO - IFSUDESTE MG (Membro)
Interno - HELENA MARIA FERREIRA (Membro)
Externo à Instituição - DEDILENE ALVES DE JESUS - UEMG (Suplente)