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Banca de DEFESA: ANA CLÁUDIA SILVEIRA ALEXANDRE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CLÁUDIA SILVEIRA ALEXANDRE
DATA: 20/12/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de Reuniões do DCA
TÍTULO:

EFEITOS DOS MÉTODOS HIDROTÉRMICOS, RADIACAO ULTRAVIOLETA E REVESTIMENTO NA PRESERVACAO PÓS-COLHEITA DA PITAIA (Selenicereus undatus) DURANTE O ARMAZENAMENTO REFRIGERADO


PALAVRAS-CHAVES:

Tratamento hidrotérmico. Sais de cálcio. Radiação ultravioleta. Revestimentos comestíveis. Revestimentos biodegradáveis. Aloe vera. Fruta do dragão.


PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
SUBÁREA: Ciência de Alimentos
RESUMO:

A pitaia apresenta significativo potencial de comercialização e o principal desafio reside na compreensão limitada de tecnologias eficazes para prolongar a sua qualidade e vida útil. Neste contexto, este estudo objetivou avaliar o impacto da aplicação de tecnologias tradicionais e inovadoras na pós-colheita da pitaia previamente ao armazenamento refrigerado. Tratamentos hidrotérmicos a 49 e 51 °C associados ao cloreto de cálcio (CaCl2) foram aplicados, e posteriormente, os frutos foram armazenados a 7 °C por 38 dias.  Como tecnologias inovadoras, explorou-se os efeitos da radiação ultravioleta, incluindo UV-B e UV-C, e os efeitos da aplicação de revestimentos biodegradáveis. Os impactos individuais e combinados dos tratamentos de radiação ultravioleta (UV-B e UV-C) em diversas doses (UV-B: 1,17, 2,33, 3,50 e 4,67 kJ/m²; UV-C: 4,08, 8,17, 12,25 e 16,33 kJ/m2; UV-B+UV-C: 10,50 kJ/m²) foram avaliados nos frutos estocados a 7 °C por 33 dias. Também foi avaliada a eficiência dos revestimentos de amido de milho 3% (AM), amido de milho 3% combinado com gel de Aloe vera (AM+AV) e gel de Aloe vera isoladamente (AV). As pitais revestidas foram armazenadas a 5 °C durante 24 dias. Todos os experimentos envolveram a exposição dos frutos a condições ambiente após o período refrigerado. Os resultados mostraram que a combinação das altas temperaturas com o CaCl2 foi eficiente na manutenção da qualidade pós-colheita da pitaia por período prolongado e na indução da tolerância ao frio. Menores índice de decomposição, perda de peso, alterações de cor, taxa respiratória, conteúdo de malondialdeído e vazamento de eletrólitos foram observados nos frutos tratados. A resposta da pitaia a radiação ultravioleta mostrou ser dose-dependente. A radiação UV-B 1,17 kJ/m2 apresentou a maior capacidade de manter a qualidade da pitaia, reduzindo a deterioração, a taxa respiratória, a liberação de eletrólitos e preservando sua cor característica. Doses de radiação UV-C superiores a 4,08 kJ/m2 tiveram um impacto negativo na pós-colheita da pitaia, resultando na degradação da cor da casca com subsequente amarelamento. Frutos com revestimentos a base de amido apresentaram menor perda de peso, maior conteúdo de sólidos solúveis, maior acidez e melhor manutenção da firmeza, comparado com frutos não revestidos. O revestimento de amido em combinação com o gel de Aloe vera revelou um potencial superior em preservar a aparência visual da pitaia, ao passo que frutos revestidos apenas com o gel de Aloe vera exibiram maior deterioração e pós-colheita encurtada.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DAVID LEE NELSON - UFVJM (Membro)
Interno - ELISANGELA ELENA NUNES CARVALHO (Membro)
Externo à Instituição - FRANCIELE MARIA PELISSARI MOLINA - UFVJM (Suplente)
Externo à Instituição - FÁBIO OSEIAS DOS REIS SILVA - EPAMIG (Membro)
Presidente - JAIME VILELA DE RESENDE (Membro)
Externo ao Programa - LEILA APARECIDA SALLES PIO - DAG/ESAL (Membro)
Externo à Instituição - MÁRCIO SCHMIELE - UFVJM (Suplente)

Notícia cadastrada em: 11/12/2023 11:05
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