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Banca de DEFESA: NAIARA MELO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NAIARA MELO
DATA: 30/01/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reuniões do PPGZ
TÍTULO:

Estratégias alimentares em peixes e suas respostas fisiologicas associadas ao desempenho  


PALAVRAS-CHAVES:

desenvolvimento de peixes, nutrição, alimentação


PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
RESUMO:

A alimentação constitui a maior parte dos custos na piscicultura intensiva, portanto  adotar estratégias alimentares que produzam peixes saudáveis com máxima taxa de crescimento e alta eficiência alimentar é importante para o sucesso produtivo. Dessa forma, dois experimentos foram conduzidos para avaliar os efeitos das estratégias alimentares no crescimento de uma espécie agastrico (Chirostoma estor) e de uma
espécie onívora (Colossoma macropomum). No primeiro estudo estudamos os efeitos da frequência de alimentação nos parâmetros de crescimento, eficiência alimentar, sobrevivência, deformidades, composição corporal próxima e crescimento muscular em C. estor em um experimento com duração de 45 dias. Os peixes (peso médio:180,57 ± 3,02 mg) foram alimentados nas frequências de 4,8 e 12 alimentações ao dia -1 . Ao final do período experimental, os peixes alimentados 12 vezes ao dia -1 exibiram o maior desempenho de crescimento (P < 0,05). A taxa de conversão alimentar foi afetada (P &lt; 0.05) pela frequência de alimentação. A sobrevivência dos peixes foi semelhante (P < 0.05) entre os tratamentos, enquanto, as deformidades (P < 0,05). nos animais foram menos incidentes nos animais alimentados com a maior frequência. A composição corporal proximal dos peixes foi afetada pelos tratamentos, conforme a frequência de alimentação aumentou, o conteúdo de lipídios aumentou significativamente, mas o conteúdo de cinzas diminuiu. Houve diferença (P &lt; 0.05) para os diâmetros das fibras musculares entre os animais tratamentos. Portanto, nas condições em que o experimento foi realizado, a frequência alimentar de doze alimentações ao dia promoveu melhor desempenho para juvenis de C. estor e menor porcentagem de deformidades. O segundo experimento foi conduzido para avaliar o efeito da fase de alimentação restrita e realimentação nas respostas compensatórias do crescimento, sobrevivência, enzimas digestivas, histomorfologia intestinal, composição proximal, metabolitos plasmáticos e atividades antioxidante em C. macropomum. Os peixes (peso médio: 7,12 ± 0,18 g) foram alimentados com cinco taxas de alimentação (FR = 2%, 4%, 6%, 8% e 10% do peso vivo por dia -1 ) durante 30 dias (fase de
alimentação restrita) e depois realimentados até a saciedade aparente por mais 30 dias (fase de realimentação). As taxas de manutenção, ótima e máxima para a taxa de crescimento especifico foram estimadas em 0.18%, 2.05 % e 8.98% dia -1 . Os parâmetros de crescimento aumentaram (P < 0.05) com o aumento da taxa de alimentação, enquanto que a eficiência alimentar diminuiu. A redução da taxa de alimentação afetou negativamente (P < 0.05) as variáveis fisiológicas, todavia, após a realimentação estas variáveis foram em grande parte, restauradas (P < 0.05). Nossos resultados indicam que a taxa de alimentação de 6% dia -1 proporcionou o maior crescimento e eficiência alimentar, enquanto o crescimento completo foi alcançado com 4% dia -1 após a realimentação. Considerando as respostas fisiológicas pode-se concluir que a diminuição da taxa de alimentação em 2% dia -1 pode desencadear catabolismo de reservas endógenas, fator impeditivo para o crescimento compensatório. Em conclusão, para obter melhor desenvolvimento, juvenis de C. estor deve ser alimentados 12 vezes ao dia -1 , enquanto para juvenis de C. macropomum é recomendado que a taxa de
alimentação seja de 6% dia -1 .


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - RONALD KENNEDY LUZ - UNESP (Membro)
Externo à Instituição - RENAN ROSA PAULINO - UFU (Suplente)
Externo ao Programa - PRISCILA VIEIRA E ROSA - DZO/FZMV (Membro)
Externo à Instituição - MAUDE REGINA DE BORBA - UNESP (Membro)
Externo ao Programa - MARCOS FERRANTE - DMV/FZMV (Suplente)
Presidente - LUIS DAVID SOLIS MURGAS (Membro)
Externo à Instituição - CARLOS ANTÔNIO MARTÍNEZ PALÁCIOS - UMSNH (Membro)
Notícia cadastrada em: 24/01/2023 07:38
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