Potencial de algas marínhas como mitigadores de metano entérico
metano, aditivos, rúmen, macroalgas
O metano (CH4) é um produto da fermentação ruminal que, apesar de importante para restauração do potencial redox do rúmen, é potencial poluidor ambiental e reduz a eficiência das dietas de ruminantes. Aditivos, como as macroalgas, apresentam atividade antimetanogênica e podem reduzir as emissões de CH4. Hipotetizou-se que inclusão de algas reduz emissão de metano entérico. O objetivo foi avaliar o efeito das doses: 0; 0,5 e 20 g/Kg da matéria seca (MS) da dieta de algas secas e formas de Asparagopsis taxiforms sobre a digestibilidade e produção de metano, utilizando o método de incubação in vitro. Realizou-se dois experimentos (E1 e E2): sistema de produção de gás (E1 e E2). Para obtenção de inóculo ruminal foram utilizados quatro vacas (Tabapuã) com 400 ± 20 Kg, fistuladas no rúmen, sendo que duas vacas receberam dieta com alta (100:0) e duas com baixa (20:80) proporção volumoso:concentrado. O E1 foi conduzido em delineamento em blocos casualizados (DBC) para avaliação de níveis Algas Secas: 0, 0,5 e 20 g/kg de matéria seca (MS) sobre a produção de CH4 e digestibilidade da MS e matéria orgânica (MO). O E2 foi realizado em DBC, seguindo-se os procedimentos e avaliações descritas no E1. Em todos experimentos as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey, com ajuste de Tukey-Kramer, quando significativos. A significância foi estabelecida em P ≤ 0,05 e tendências quando P < 0,10.