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Banca de DEFESA: JAVIER ALEXANDER BETHANCOURT GARCIA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JAVIER ALEXANDER BETHANCOURT GARCIA
DATA: 28/02/2024
HORA: 08:00
LOCAL: Departamento de Zootecnia
TÍTULO:

DESEMPENHO, QUALIDADE DA CARNE E EXPRESSÃO DE GENES ENVOLVIDOS NO METABOLISMO LIPÍDICO DE NOVILHOS NELORE RECEBENDO MONENSINA E/OU ÓXIDO DE MAGNÉSIO.


PALAVRAS-CHAVES:

alcalinização, alternativas antibióticas, confinamento, alto teor de amido, óxido de magnésio.


PÁGINAS: 136
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
RESUMO:

Dietas com alta proporção de carboidratos de rápida fermentação possuem efeitos no desempenho e na qualidade da carne, porém favorecem a acumulação de ácidos graxos voláteis, diminuindo o pH ruminal e incrementando o risco de distúrbios digestivos como a acidose. A inclusão de aditivos tem sido uma estratégia para mitigar tais efeitos, sendo a monensina o aditivo antibiótico mais utilizado. No entanto, devido ao possível impacto dos antibióticos utilizados para incrementar a produção animal na saúde humana, optou-se pela busca de novas alternativas tecnológicas. O oxido de magnésio é um alcalinizante que tem demostrado possuir um alto potencial para mitigar os efeitos adversos das dietas acidogênicas. Diante isso, objetivou-se avaliar o efeito de um blend de diferentes fontes de óxido de magnésio associado ou não à monensina sobre o desempenho, características de carcaça, qualidade da carne e expressão de genes envolvidos no metabolismo lipídico. Oitenta e quatro novilhos castrados da raça Nelore com peso médio de 367,3 ± 37,9 kg foram distribuídos em 28 baias com três animais cada. Os tratamentos foram: (CON) 0% monensina sódica e 0% pHix-Up®; (MG) pHix-Up® a 0,50% de matéria seca (MS) e 0% de monensina sódica; (MON) monensina até 20 mg/kg e 0% pHix-Up®; e a combinação da monensina × pHix-Up® (MON+MG). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com arranjo fatorial 2 × 2. As baias foram aleatoriamente designadas para receber um dos quatro tratamentos (7 baias e 28 novilhos/tratamento). Os animais receberam durante o período experimental (100 dias) uma dieta basal contendo milho moído, milho reconstituído, farelo de soja, casca de soja, uréia e mistura mineral comercial, perfazendo 20% FDN e 52,5% amido. O peso corporal dos novilhos foi registrado nos dias 0, 13, 39, 70 e aos 107 dias (final do experimento) para medidas de desempenho. O consumo dos alimentos e as sobras foram registrados por baia por meio de registro diário. Amostras de sangue foram coletadas nos dias 0, 13 e 70 para anáalise de D-Lactato. No dia 70 foi realizada uma biopsia de fígado e do músculo longissimus thoracis de um animal por baia para avaliar a expressão de genes envolvidos no metabolismo lipídico determinada através da técnica de RT-qPCR. Os bovinos foram abatidos com peso médio de 504.7± 5.5 kg  ao final do período de confinamento em um comercial, e  amostras do músculo longissimus thoracis e do epitélio ruminalforam coletadas para análise de expressão genica e histologia, respectivamente. Após 24 horas do abate foram coletadas amostras de carne do musculo longissimus thoracis para análises qualitativas. De forma geral, nenhum efeito do tratamento MON+MG foi detectado (P ≥ 0,22) para desempenho, características de carcaça, comportamento alimentar, pH, cor e perdas por cocção, mas o tratamento aumentou as concentrações de C18:1c9 e ácidos graxos monoinsaturados  e tendeu a aumentar a maciez da carne. A inclusão de MG aumentou (P < 0,01) o consumo de CMS, GMD, PCCA, D-lactato e tendeu a aumentar o peso da carcaça quente e as perdas por descongelamento. Em relação à análise de histologia do epitélio ruminal, não houve efeito dos tratamentos (P ≥ 0,10). Animais suplementados com MON apresentaram maior eficiência alimentar e seleção de partículas longas, mas sem efeito no CMS, GMD e a qualidade da carne. Os resultados deste estudo sugerem que o MG melhorou o desempenho dos novilhos em dietas de confinamento com alto teor de amido, mas o MG associado ao MON tende a melhorar as características qualitativas da carne dos novilhos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - DANIEL RUME CASAGRANDE (Membro)
Interno - ERICK DARLISSON BATISTA (Membro)
Externo à Instituição - MARCIO DE SOUZA DUARTE - nd (Suplente)
Presidente - MARCIO MACHADO LADEIRA (Membro)
Externo à Instituição - MARIO LUIZ CHIZZOTTI - UFV (Membro)
Interno - MATEUS PIES GIONBELLI (Suplente)
Externo à Instituição - OTÁVIO RODRIGUES MACHADO NETO - UNESP (Membro)
Notícia cadastrada em: 15/02/2024 18:03
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