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Banca de DEFESA: ADJAMARA VERISSIMO DE OLIVEIRA BERNARDINO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADJAMARA VERISSIMO DE OLIVEIRA BERNARDINO
DATA: 11/04/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Administração e Economia - Sala Virtual
TÍTULO:

INDICADORES MUNICIPAIS NO ÂMBITO DOS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. UM ESTUDO DO ODS6 NO CONTEXTO DO SISTEMA CANTAREIRA, EM MINAS GERAIS


PALAVRAS-CHAVES:

Crise Ambiental. Indicadores. Desenvolvimento Sustentável.

 

 


PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

No ano de 2015, a Organização das Nações Unidas lançou a proposta dos 17 Objetivos  do Desenvolvimento Sustentável – ODS (Agenda 2030) como tentativa de mitigar e superar diferentes crises que a humanidade está enfrentando. Nesse sentido, este projeto foca-se no ODS 6, que visa assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e o saneamento para todos. Com base nesse ODS, busca-se identificar indicadores de sustentabilidade em quatro municípios mineiros de relevância para o abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo, além de trazer interpretações comparativas entre os status de contribuição dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável vinculados aos recursos hídricos (ODS6). Para tanto, utilizou-se uma abordagem mista, com o enfoque qualitativo e quantitativo, utilizando dados de fontes secundárias. Os resultados mostraram que os indicadores do ODS6 são um instrumento para alcançar a sustentabilidade hídrica nos municípios mineiros do Sistema Canatreira, a saber: Meta I – os municípios apresentaram percentuais eficientes de atendimento urbano de água, e atendimento total com percentuais que demonstram suprimento de água de outras fontes alternativas. Observou-se o aumento gradual do consumo per capita necessitando de medidas para inverter este crescimento. Meta II: índices de atendimento urbano com esgoto acima da média nacional e, índice de atendimento total com necessidade de implantação de fossas sépticas biodigestoras na zona rural. Meta III: águas dos municípios apropriadas para o tratamento convencional visando o abastecimento público. Observou-se indicadores de qualidade da água em desconformidade com os padrões exigidos. Meta IV – verificou-se aumento de retirada e consumo de água dos mananciais. Observou-se redução no percentual de perdas totais de água. Meta V – Gestão Integrada definida, transparente, descentralizada e democrática. As novas outorgas apresentam uma evolução no direito pelo uso das águas. Desafios de comunicação, entendimento dos sistemas, ações contra a poluição de água subterrâneas, e necessidade de maiores finaciamentos. Meta VI - observou-se um número expressivo de APPs hídricas, Mata Atlâtica secundária em reflorestamento, e nascentes indicando a necessidade, tanto pelos gestores, órgaos públicos, como sociedade de manutenção, proteção e conservação dessas áreas e recuperação dos solos. Meta 6.A observou-se a ampliação e cooperação nacional e internacional através do projeto Conservador das Àguas, incentivando os produtores rurais a cuidarem do Meio Ambiente, como nascentes e APPs, e protegerem áreas para que forneçam recursos hídricos de qualidade, e uma possível ampliação deste projeto em outros municípios, e Meta 6.B. observou-se a ampliação dos debates sobre Recursos Hídricos no espaço público.

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA LÚCIA SOUZA DA SILVA - UFSM (Membro)
Interno - THIAGO RODRIGO DE PAULA ASSIS (Suplente)
Interno - VIVIANE SANTOS PEREIRA (Membro)
Presidente - RAFAEL EDUARDO CHIODI (Membro)
Notícia cadastrada em: 31/03/2022 12:25
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