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Banca de DEFESA: ALINE DE OLIVEIRA CALISTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALINE DE OLIVEIRA CALISTO
DATA: 04/03/2024
HORA: 08:00
LOCAL: meet.google.com/fwu-jjby-raa
TÍTULO:

PANDEMIA E PATRIARCADO: ESCUTA SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DE MULHERES RURAIS EM UMA CIDADE NO SUL DE MINAS GERAIS.


PALAVRAS-CHAVES:

Pandemia, COVID-19, Patriarcado, Divisão Sexual do Trabalho, Trabalho Reprodutivo.


PÁGINAS: 97
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
ESPECIALIDADE: Papéis e Estruturas Sociais; Indivíduo
RESUMO:

A pandemia por COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, atingiu a humanidade de maneira inestimável, no entanto, não é possível dizer que atingiu todas as pessoas da mesma maneira. Grupos mais vulneráveis vivenciaram maiores impactos diante desta fatal realidade. Como é o caso das mulheres, em especial as mulheres rurais, que, por viverem em uma sociedade marcada pelas opressões e explorações patriarcais, enfrentam diversos desafios em dias comuns; como no campo da divisão sexual do trabalho, das explorações vividas pela imposição do trabalho reprodutivo à mulher, assim como a desigualdades diversas marcadas pela imbricação entre sexo, raça e classe. Com a pandemia, esta realidade pode ter sido agravada. Portanto, esta pesquisa intenta captar quais os significados atribuídos para as experiências vividas por um grupo de mulheres rurais do sul de Minas Gerais, durante o primeiro ano da pandemia, 2020, que impôs a necessidade do isolamento social, considerando a estrutura patriarcal da sociedade que se ancora na divisão sexual do trabalho. Sendo esta uma pesquisa qualitativa, que se utilizou de entrevistas abertas, com viés da metodologia fenomenológica. Nesta pesquisa os resultados são “desvelados” a partir das vivências que apontaram para sentimentos de medo e inseguranças decorrentes da pandemia, assim como preocupações e incertezas, como o risco de contaminação. Além da sobrecarga emocional vivida com o distanciamento do contato físico devido ao isolamento social, e o medo do adoecimento e da morte. Outras questões evidenciadas, diz respeito, a sobrecarga do trabalho realizado pelas mulheres, a solidão e falta de recebimento de cuidados para com as mesmas, o que contribuiu com o surgimento de psicopatologias. As vivências descritas pelas mulheres mostram o quanto papeis sociais determinados são atribuídos exclusivamente as mulheres, como o cuidado com os filhos, atividades domésticas, entre outros, deixando claro as relações de opressão, exploração e dominação vividas. Com as falas das entrevistadas, foi possível compreender que o trabalho de reprodução da vida é exercido pelas mulheres, sendo desvalorizado e ignorado, entendido como uma obrigação feita “por amor”, gerando peso, cansaço e sobrecarga.

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GIOVANNA TEREZA ABREU DE OLIVEIRA - UNIS (Membro)
Externo à Instituição - HELGA DO NASCIMENTO DE ALMEIDA - UNIVASF (Suplente)
Interno - JACQUELINE MAGALHAES ALVES (Membro)
Presidente - VERA SIMONE SCHAEFER KALSING (Membro)
Interno - VIVIANE SANTOS PEREIRA (Suplente)
Notícia cadastrada em: 19/02/2024 10:30
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