Notícias

Banca de DEFESA: ERIKA DA SILVA ROSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ERIKA DA SILVA ROSA
DATA: 16/08/2019
HORA: 13:30
LOCAL: Laboratório de Educação Alimentar e Nutricional - DNU
TÍTULO:

EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE INGESTÃO DE CARBOIDRATO NO RENDIMENTO DE CORREDORES AMADORES DE 5 KM


PALAVRAS-CHAVES:

Corrida. Desempenho atlético. Dieta da carga de carboidratos. Exercício aeróbico.


PÁGINAS: 63
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO:

O carboidrato (CHO) é o principal nutriente responsável por fornecer energia ao músculo em contração. Em exercícios prolongados, o consumo prévio de CHO contribui para a manutenção da homeostase glicêmica, pois quantidades reduzidas de substrato energético (glicogênio muscular) favorecem a diminuição na produção de energia na forma de ATP, o que coincide com o início da fadiga cujo efeito resulta na queda de desempenho durante o exercício. Apesar da importância do CHO, existe uma lacuna na literatura sobre qual a recomendação indicada para melhorar a performance de atletas amadores na modalidade corrida de longas distâncias. Por esta razão torna-se relevante a realização de estudos que mimetizem situações reais e avaliem a eficácia de diferentes protocolos de ingestão de CHO (30%, 60% e 80%) sobre o desempenho de atletas amadores. O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito de três protocolos de ingestão de CHO (30%, 60% e 80%) no rendimento fisiológico e biomecânico em corredores amadores de 5 Km. A amostra foi composta por 8 voluntários (18 a 59 anos), do sexo masculino, corredores amadores da academia Top Runners, da cidade de Perdões, MG. O teste de corrida foi realizado na pista de atletismo de 5000 metros da Universidade Federal de Lavras durante 20 a 25 minutos. Para a avaliação do consumo alimentar foi aplicado o Recordatório de 24 horas. Nas fases pré-teste e das dietas de 30%, 60% e 80% de CHO foram avaliadas massa corporal, glicemia e pressão arterial pré e pós-exercício. Percepção Subjetiva do Esforço (PSE), pacing, tempo e velocidade média foram mensurados a cada quilômetro nas quatro fases da pesquisa. Para análise dos dados foi adotado o teste de Shapiro-Wilk para verificar a distribuição da amostra e o teste de Levene para a homogeneidade da variância. Para análise dos parâmetros de desempenho da corrida foi utilizado o teste ANOVA Two-way e testes não paramétricos correspondentes. Na avaliação da correlação entre as variáveis utilizou-se o coeficiente de Pearson. Em todas as análises, o nível de significância adotado foi p < 0.05. Os resultados parciais revelaram diferenças não significativas na massa corporal, no tempo final de corrida, na PSE e na glicemia entre as dietas de 30%, 60% e 80%. Contudo, a glicemia pós-exercício aumentou em todos os protocolos de CHO indicando que a demanda energética no final da corrida foi suprida pela produção hepática de glicose, via gliconeogênese e glicogenólise. Na análise de correlação entre PSE e tempo foi observada forte relação (r: 0.80) entre aumento na percepção de esforço e maior tempo de corrida na dieta de 30% de CHO. Além disso, o tempo de prova na dieta de 80% foi menor (2%) comparado ao protocolo de 30%. A pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) no pós-exercício teve redução e aumento significativo nas dietas de 30% (p = 0.0029; 0.0131) e 60% (p = < 0.0001; 0.0004) comparado aos valores do pré-teste, respectivamente. Até o momento, os resultados da pesquisa mostraram que a dieta de 80% de CHO melhorou o desempenho atlético em 3%.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - SANDRO FERNANDES DA SILVA (Membro)
Interno - FERNANDO ROBERTO DE OLIVEIRA (Suplente)
Interno - WILSON CESAR DE ABREU (Membro)
Externo à Instituição - JANAINA LAVALLI GOSTON - UFMG (Membro)
Externo à Instituição - OSVALDO COSTA MOREIRA - UFV (Suplente)
Notícia cadastrada em: 06/08/2019 13:52
SIGAA | DGTI - Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação - Contatos (abre nova janela): https://ufla.br/contato | © UFLA | appserver1.srv1inst1 19/05/2024 12:22