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Banca de DEFESA: AÇUCENA CARDOSO VILAS BÔAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AÇUCENA CARDOSO VILAS BÔAS
DATA: 24/02/2021
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

O COMER INTUITIVO NA GESTAÇÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Gestação. Comportamento Alimentar. Comer Intuitivo. Imagem Corporal.


PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO:

 

As mulheres passam por mudanças fisiológicas e psicológicas no período gestacional. O comer
intuitivo é uma das dimensões do comportamento alimentar e auxilia para que as escolhas
alimentares sejam baseadas em sinais internos, de fome e saciedade. Estudos prévios
demonstram que essa prática está relacionada com bons indicadores de saúde física e mental.
As pesquisas que associam o comer intuitivo na fase gestacional são escassas. O objetivo do
presente estudo foi identificar e descrever as características sociodemográficas, obstétricas,
antropométrica e imagem corporal associadas ao comer intuitivo na população gestante e
investigar a adesão ao comer intuitivo antes e durante a gestação e possíveis associações entre
o comer intuitivo e as subescalas com comportamentos alimentares, imagem corporal e Índice
de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional. Trata-se de um estudo transversal com gestantes dos
Centros de Saúde Pública e consultórios particulares do município de Lavras-MG, Brasil. Essa
pesquisa faz parte de um estudo longitudinal e prospectivo em andamento, denominado
CAGESLACT – Avaliação do Estado Nutricional, Comportamento e Práticas Alimentares nas
Fases de Gestação, Lactação e Introdução Alimentar. Para a coleta de dados, foi utilizado um
questionário sociodemográfico/obstétrico, a Intuitive Eating Scale-2, o Three Factor Eating
Questionnaire, o Mindful Eating Questionnaire e o Body Shape Questionnaire foram
autoaplicados e os dados antropométricos autorrelatados para o cálculo do IMC pré-gestacional.
O software EPI INFO versão 7.2 foi utilizado para digitação dos dados e para as análises
estatísticas, o software R. Um total de 189 gestantes nos diferentes trimestres gestacionais
foram avaliadas. Os modelos de regressão logística mostraram que os fatores externos

influenciam o comer intuitivo. As mulheres com cor de pele preta/parda com assistência de pré-
natal no setor privado, apresentaram maiores chances para comer intuitivamente. E as

pontuações para o escore total do comer intuitivo e as subescalas Confiança nos Sinais Internos
de Fome e Saciedade e Congruência das Escolhas Alimentares para o Corpo foram maiores no
período gestacional (p<0.01) quando comparadas com período anterior à gestação. Além disso,
os resultados mostraram que mulheres com adesão ao comer intuitivo eram menos propensas a
comerem por razões emocionais e mais propensas a comerem com atenção plena, antes e
durante a gestação. O comer intuitivo está associado a comportamentos alimentares positivos
na amostra estudada. Intervenções durante a gravidez devem considerar o comportamento
alimentar, incluindo o comer intuitivo para oferecer benefícios a saúde materno infantil.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - LILIAN GONCALVES TEIXEIRA (Membro)
Interno - CAMILA MARIA DE MELO (Suplente)
Interno - LIVIA GARCIA FERREIRA (Membro)
Externo à Instituição - LIVIA CASTRO CRIVELLENTI - USP (Suplente)
Externo à Instituição - LUCIANE BRESCIANI SALAROLI - USP (Membro)
Notícia cadastrada em: 17/02/2021 22:54
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