Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: ISABELA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISABELA SILVA
DATA: 10/06/2022
HORA: 15:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

SINTOMAS DE ANSIEDADE, DEPRESSÃO E ESTRESSE E COMER EMOCIONAL EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE UMA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO DO ESTADO DE MINAS GERAIS


PALAVRAS-CHAVES:

Transtornos mentais. Adultos. Saúde. Comportamento alimentar


PÁGINAS: 41
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO:

Os transtornos mentais acometem grande parte dos brasileiros, sendo o público universitário um grupo de risco. A pandemia da COVID-19, desencadeou e/ou intensificou os sintomas de transtornos mentais, bem como a relação transtornada com a comida. Com isso, objetivou-se analisar a relação dos sinais e sintomas de ansiedade, depressão e estresse e o comer emocional e investigar demais fatores associados em estudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA). A pesquisa fez parte de um inquérito epidemiológico multicêntrico, realizado em dez Instituições Federais de Ensino de Minas Gerais. A seleção da amostra se deu por conveniência e os critérios de inclusão foram estudantes matriculados nos cursos de graduação presenciais, voluntários e de ambos os sexos. Os participantes responderam a um questionário virtual, autoaplicado e confidencial, englobando diversos parâmetros de vida e rotina dos estudantes. A versão reduzida da Escala de Depressão Ansiedade e Estresse (DASS-21) foi utilizada para analisar os sintomas de transtornos mentais, enquanto que o comer emocional foi analisado por uma subescala do Questionário dos Três Fatores Alimentares (TFEQ-21). O terceiro quartil foi o ponto de corte para categorizar indivíduos com as maiores pontuações de comer emocional. A amostra conteve 260 estudantes. Os sinais e sintomas de ansiedade, depressão e estresse foram encontrados em 48,5%; 59,6% e 53,8%, respectivamente. O estresse foi maior estatisticamente entre os estudantes solteiros e a ansiedade entre aqueles que possuíam o hábito de fumar (p<0,05). Não houve relação estatisticamente significativa entre os sinais e sintomas de depressão e demais variáveis. A mediana do comer emocional foi de 38,9 (16,7 – 61,1) pontos. Este distúrbio alimentar foi maior entre as mulheres e apresentou correlação positiva com o Índice de Massa Corporal. Não houve associação significativa entre os transtornos mentais e o comer emocional nos universitários da UFLA. Conclui-se as prevalências de transtornos mentais encontradas nos universitários foram, relativamente, elevadas, assim como a pontuação do comer emocional. Os sinais e sintomas de ansiedade, depressão e estresse não constituíram como um fator de risco para o distúrbio do comportamento alimentar, porém o estresse foi maior entre os solteiros, a ansiedade grave nos tabagistas e as mulheres apresentaram maior pontuação no comer emocional, o que aumentou as chances para o ganho de peso corporal. Palavras-chave: Transtornos mentais. Adultos. Saúde. Comportamento alimentar


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - LIVIA GARCIA FERREIRA (Membro)
Externo à Instituição - LUCILENE REZENDE ANASTACIO - UFMG (Membro)
Externo ao Programa - MARCELLA LOBATO DIAS CONSOLI - DNU/FCS (Membro)
Externo ao Programa - NATHALIA LUIZA FERREIRA - DNU/FCS (Suplente)
Notícia cadastrada em: 26/05/2022 16:20
SIGAA | DGTI - Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação - Contatos (abre nova janela): https://ufla.br/contato | © UFLA | appserver2.srv2inst1 19/05/2024 11:36