Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: GUILHERME PEREIRA SABOROSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GUILHERME PEREIRA SABOROSA
DATA: 23/09/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Online- Google Meet
TÍTULO:

DIFERENTES DOSAGENS DA SUPLEMENTAÇÃO AGUDA DE CAFEÍNA INTERFEREM EM PARÂMETROS NEUROMUSCULARES DURANTE UM TESTES DE RESISTÊNCIA MUSCULAR? 


PALAVRAS-CHAVES:

Cafeína; fibras musculares; Treinamento resistido


PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
SUBÁREA: Desnutrição e Desenvolvimento Fisiológico
RESUMO:

Introdução: A fadiga neuromuscular pode interferir no desempenho do treinamento resistido (TR) devido a composição e a predominância das fibras musculares, tipo I ou tipo II. A cafeína como um recurso ergogênico nutricional, pode atuar na melhora do desempenho e na capacidade de realizar trabalho físico, auxiliando na melhora das respostas neuromusculares. Objetivo: Verificar se diferentes dosagens (210 mg e 420 mg) da suplementação de cafeína aumenta a capacidade e ativação neuromuscular em um teste de resistência. Metodologia: Participaram do estudo 8 voluntários (24 ± 5,5 anos) do sexo masculino. O estudo contou com 6 visitas. A 1° foi dívida em: coleta da glicose pré, avaliação de medidas antropométricas, aplicação do Recordatório Alimentar 24horas (R24H), teste de Contração Voluntária Isométrica Máxima (CVIM) e de uma repetição Máxima (1RM), além da glicose pós-teste. Em todas foram repetidas a glicose pré e pós-teste, a mensuração da massa muscular, o R24H e a eletromiografia (EMG). Após 48horas foi realizado a 2° visita, com os seguintes procedimentos: coleta da Dor Muscular de Início Tardio (DMIT) e o teste de resistência muscular no supino reto com 80% de 1RM, sendo repetidos nas próximas 4 visitas. A 3°, 4°, 5° e 6° visita contou com a suplementação de cafeína ou placebo em cápsulas 60 minutos pré-teste. A alteração da ordem das doses e das substâncias para os voluntários, foram realizadas de acordo com a cegagem do estudo. A 3° visita aconteceu 48horas após a 2°, já a 4°, 5° e a 6° ocorreram 7 dias após a anterior. Foi utilizada a estatística descritiva com determinação de média e desvio padrão, o nível de significância adotado foi de p < 0,05. O teste de Posthock de Scheffe e o Delta de variação (Δ) para a comparação entre as condições também foram usados. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas (p > 0,05) para o número de repetições, portanto, para todas as condições em comparação ao Baseline (BA) houve um aumento, a Cafeína Baixa (CB) apresentou um maior número de movimentos (12,38 ± 3,14 rep). Para a carga total de trabalho (CTT), para as variáveis eletromiográficas e para a glicose não foram encontradas diferenças que se tornassem significativas. Apenas para a espessura muscular e para a DMIT foram encontrados valores comparativos que se tornaram significativos. Conclusão: Mesmo sendo baixo o aumento no número de repetições, o uso da suplementação de cafeína mostrou uma melhora do rendimento durante o teste, levando em consideração que pequenas melhoras podem ser eficazes durante a prática do TR.  


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - YURI DE ALMEIDA COSTA CAMPOS - UFJF (Suplente)
Presidente - SANDRO FERNANDES DA SILVA (Membro)
Externo ao Programa - FRANCISCO DE ASSIS MANOEL - DEF/FCS (Membro)
Externo à Instituição - BRUNO PEREIRA MELO - UFMG (Membro)
Notícia cadastrada em: 01/09/2022 19:11
SIGAA | DGTI - Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação - Contatos (abre nova janela): https://ufla.br/contato | © UFLA | appserver2.srv2inst1 19/05/2024 11:36