Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: HÉLIA MARIA TAVARES NOGUEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HÉLIA MARIA TAVARES NOGUEIRA
DATA: 27/10/2022
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/bii-znug-xoi
TÍTULO:

Atitudes morais, políticas e ambientais e suas influências na adoção de práticas alimentares adequadas, saudáveis e sustentáveis


PALAVRAS-CHAVES:

práticas alimentares, sustentabilidade, educação alimentar e nutricional


PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
SUBÁREA: Análise Nutricional de População
RESUMO:

O consumo alimentar é reconhecido como um comportamento ambientalmente importante e o acesso a alimentos saudáveis juntamente com a introdução de práticas alimentares sustentáveis, são desafios importantes nos dias atuais. Os modelos de produção agroalimentar, para que consigam efetivamente garantir a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), o Direito Humano à Alimentação e Nutrição Adequada (DHANA) e a soberania alimentar, devem abranger a produção sustentável e a conservação da biodiversidade, além de serem capazes de promover o consumo variado, respeitando preparações e hábitos culturais tradicionais. Devem ainda ser seguros, isentos de contaminantes físicos, químicos ou biológicos que causem malefícios a todos os envolvidos nessa cadeia. O atual sistema alimentar produz quantidades excessivas de alimentos ricos em gordura e açúcar, promovendo o sobrepeso e a obesidade. A produção em massa desses alimentos, combinado com consumidores atônitos diante da variedade de marcas e produtos aumenta rapidamente em todo o mundo, contribuindo com a carga de doenças crônicas relacionadas. Inevitavelmente, as escolhas alimentares estão diretamente ligadas aos problemas ambientais atuais e futuros, pois o setor de alimentação é um dos três setores que mais impactam a sustentabilidade, juntamente com transporte e habitação. Nossa produção de alimentos contribui com cerca de um terço das emissões de gases de efeito estufa decorrentes das atividades humanas e, portanto, está interligada com o aquecimento global, as mudanças climáticas e com a degradação dos ecossistemas que impactam direta e indiretamente na saúde e bem-estar geral da população. Dessa maneira, o entendimento dos fatores individuais e coletivos que levam os sujeitos a adotarem práticas alimentares adequadas e saudáveis, bem como atitudes sustentáveis, é relevante para o delineamento de ações educativas em alimentação e nutrição efetivas, capazes de promover a autonomia e a criticidade dos sujeitos, juntamente com a proposição de políticas públicas que fomentem práticas justas, saudáveis e sustentáveis, dentro dos princípios da ética e da moralidade. O objetivo do estudo foi: i) Avaliar atitudes sociopolíticas dos entrevistados, por meio da escala de conservadorismo social e econômico; ii) Avaliar a atitude ambiental e o comportamento ecológico dos entrevistados; iii) Avaliar a percepção dos sujeitos sobre seu ambiente alimentar e os motivos para escolha e consumo de alimentos. Consistiu no envio de questionário estruturado em quatro seções, que foram extraídas de questionários previamente validados e/ou publicados contendo questões sociodemográficas, escala de conservadorismo social e econômico, atitudes ambientais e comportamento ecológico e questões sobre consumo de carne, ambiente alimentar e motivos para escolhas alimentares. Foram enviados em formato digital por aplicativo de mensagens. Da amostra estudada (n=154), observa-se que houve predominância de respondentes do sexo feminino (66,2%), adultos entre 25 a 35 anos (29,8%), de cor de pele branca (64,2%), com 12 anos de escolaridade (2° grau completo) (46,7%), com renda média entre 1 a 2 salários mínimos (28,5%). Foi utilizada a análise de Cluster para agrupar os grupos homogêneos, extraindo dois Clusters. Os resultados obtidos indicam que houve diferença significativa estatisticamente entre os escores médios de motivos para escolhas alimentares entre os cluster I e II. Não houve diferença significativa estatisticamente entre os Clusters quando se associou comportamentos sustentáveis e motivos para escolhas alimentares. Em relação ao comportamento ecológico, houve diferença significativa estatisticamente entre os escores médios dos Clusters I e II. Em relação as atitudes ambientais, não houve diferença significativa estatisticamente entre os Clusters I e II.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - RAFAELA CORRÊA PEREIRA - IFMG (Membro)
Presidente - MICHEL CARDOSO DE ANGELIS PEREIRA (Membro)
Externo ao Programa - MELISSA GUIMARAES SILVEIRA REZENDE - DNU/FCS (Suplente)
Externo ao Programa - JUCIANE DE ABREU RIBEIRO PEREIRA - DNU/FCS (Membro)
Externo ao Programa - JOAO DE DEUS SOUZA CARNEIRO - DCA/ESAL (Membro)
Notícia cadastrada em: 20/10/2022 14:19
SIGAA | DGTI - Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação - Contatos (abre nova janela): https://ufla.br/contato | © UFLA | appserver1.srv1inst1 19/05/2024 12:41