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Banca de QUALIFICAÇÃO: DANIELLE APARECIDA CAETANO RODRIGUES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELLE APARECIDA CAETANO RODRIGUES
DATA: 16/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: On line - Google Meet
TÍTULO:

CARACTERÍSTICA INERENTE DE COMER COM ATENÇÃO PLENA E CONTROLE GLICÊMICO NO DIABETES MELLITUS TIPO 2


PALAVRAS-CHAVES:

Diabetes Mellitus. Hemoglobina Glicada. Ingestão de nutrientes. Pular o café da manhã. Alimentação consciente


PÁGINAS: 52
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
SUBÁREA: Dietética
RESUMO:

Poucos estudos exploraram a associação entre a atenção plena disposicional e desfechos no DM2. Desta forma, objetivou-se investigar as variáveis preditoras da característica inerente de comer com atenção plena, bem como se essa característica e sua associação com a ingestão alimentar habitual diferem em indivíduos com DM2 com bom e mau controle glicêmico. Estudo multicêntrico, observacional, com pacientes adultos com DM2. Os pacientes com HbA1c ≥ 7% para adultos ou HbA1c ≥ 7,5% para idosos saudáveis ou HbA1c ≥ 8,5% para idosos com múltiplas comorbidades foram considerados com controle glicêmico inadequado. Comer com atenção plena foi avaliado pelo escore global do Mindful Eating Questionnaire (MEQ). Características sociodemográficas, clínicas e antropométricas também foram avaliadas como preditoras do comer emocional ajustado pelo controle glicêmico. O consumo habitual de nutrientes foi avaliado por recordatórios de 24 horas (R24H), corrigindo a variabilidade intrapessoal, a partir do Multiple Source Method e a omissão do café da manhã também foi investigada. As análises estatísticas foram realizadas no programa SPSS; p < 0,05 foi adotado. Participaram do estudo 344 indivíduos, 60,5% do sexo feminino e idade de 62 (54-67) anos, sendo que 77,6% tinham mau controle glicêmico. O grupo bom controle glicêmico não relatou comer significativamente mais conscientemente (2,88 ± 0,42) do que o grupo mau controle glicêmico (2,85 ± 0,39; p > 0,05). Entretanto, associações significativas com o mindful eating foram observadas apenas no grupo mau controle. No grupo mau controle glicêmico, idade e escolaridade foram preditoras independentes do mindful eating (β = 0,169 e β = 0,162, respectivamente; p < 0,01). Dentre os participantes com mau controle glicêmico, a característica inerente de comer com atenção plena esteve associada ao menor consumo de calorias (r = -0,285), proteína (r = -0,186), carboidrato (r = -0,186), gordura total (r = -0,283), saturada (r = -0,268), trans (r = -0,221), sódio (r = -0,356; p < 0,01) e fibra (r = -0,149; p < 0,05). Em suma, pacientes com DM2 e controle glicêmico malsucedido podem se beneficiar do mindful eating, pela maior capacidade de monitorar e regular sua ingestão alimentar. Assim, incentivar abordagem de mindful eating pode ser uma estratégia positiva a ser incluída no tratamento de pacientes com DM2 e mau controle glicêmico, especialmente aqueles mais jovens e com menor escolaridade.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - VERA LÚCIA MORAIS ANTONIO DE SALVO - UNIFESP (Membro)
Externo ao Programa - MARIANA ARAUJO VIEIRA DO CARMO - DNU/FCS (Suplente)
Externo ao Programa - MARCELLA LOBATO DIAS CONSOLI - DNU/FCS (Membro)
Presidente - LIVIA GARCIA FERREIRA (Membro)
Externo à Instituição - FERNANDA RODRIGUES DE OLIVEIRA PENAFORTE - UFTM (Membro)
Notícia cadastrada em: 26/11/2022 20:05
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