AVALIAÇÃO MICROSCÓPICA DE TECIDOS LINFÓIDES EM LEITÕES EM FASE DE CRECHE SUPLEMENTADOS COM PREBIÓTICO E DESAFIADOS COM ESCHERICHIA COLI.
Imuno-histoquímica. Mananoligossacarídeo. Suíno
Na suinocultura, a fase de creche é uma das etapas de produção que causam maiores perdas econômicas principalmente decorrentes da colibacilose. Este trabalho teve por objetivo principal comparar análises histológicas e imuno-histoquímicas de tecidos linfóides de leitões na fase de creche, que serão tratados com prebiótico advindo da parede celular de leveduras, o mananoligossacarídeo (MOS), com ou sem desafio sanitário, com resultados de desempenho, morfologia intestinal, microbiologia e ácidos graxos voláteis (AGV). O delineamento experimental ocorreu em blocos casualizados em esquema fatorial 2x2, sendo duas dietas (com e sem MOS) e com e sem inoculação de E. coli K88+ enterotoxigênica, totalizando quatro tratamentos, com cinco repetições, com um animal por parcela. As análises de histologia e imuno-histoquímica anti-Pcna mostraram que o MOS atua aumentando o diâmetro dos folículos linfóides e a proliferação de células, principalmente frente a desafio sanitário. Em relação ao desempenho, o MOS também atuou de maneira benéfica em animais desafiados, sendo este tratamento com menor conversão alimentar e melhores resultados. As medições de AGV foram maiores em animais inoculados, assim como a quantidade de E.coli cultivadas nestes tratamentos. Assim, pode-se observar que o MOS estimula as células do tecido linfóide e melhora a saúde intestinal dos leitões, sendo um importante aditivo para o uso na fase de creche.