Banca de DEFESA: LUCIANA CREPALDI LUNKES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANA CREPALDI LUNKES
DATA: 17/12/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reuniões PPGCV
TÍTULO:

Efeitos da melatonina sobre os parâmetros bioquímicos e comportamentais em zebrafish (Danio rerio) submetidos ao estresse agudo e crônico

 

PALAVRAS-CHAVES:

Peixe. Indolamina. Comportamento. Ansiedade. Estresse oxidativo

PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

O objetivo foi investigar a influência da melatonina sobre os parâmetros bioquímicos e comportamentais em zebrafish (Danio rerio) submetidos ao estresse agudo ou crônico. 240 wild-type foram divididos aleatoriamente em cinco diferentes grupos nas duas diferentes condições de estresse: controle Naïve (N), controle negativo (C-), controle positivo tratado com diazepam (C+), tratamento com melatonina na dose 1 (Melt. 1) e tratamento com melatonina na dose 2 (Melt. 2). O protocolo de estresse agudo foi baseado na perseguição com a rede por 5 minutos seguida pela exposição ao ar por 1 minuto. O estresse crônico teve duração de oito dias e foram conduzidas diferentes fontes estressoras em diferentes horários. Foram contabilizadas as células de defesa sanguínea, quantificada a atividade enzimática e mensurados os níveis de cortisol corporal. Todos os animais foram submetidos ao teste de campo aberto e os vídeos foram analisados através do software EthoVision XT® (Noldus). No estresse agudo, o grupo C- apresentou linfopenia e trombocitose e o grupo C+ manteve as condições basais. O grupo Melt. 1 diferiu significativamente do grupo C-. O diazepam e a melatonina favoreceram uma menor formação de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Houve um aumento significativo na formação de espécies reativas de oxigênio no grupo C-, e esse aumento foi impedido no grupo C+. A superóxido dismutase (SOD) apresentou aumento significativo no grupo C+ em comparação ao N. A atividade da catalase (CAT) diminuiu de forma significativa em relação ao grupo C-, enquanto nos grupos C+ e Melt. 1 e 2 a queda foi impedida. Houve um aumento significativo dos níveis de cortisol corporal no grupo C-. Os níveis de cortisol reduziram significativamente nos grupos C+ e Melt. 2. O grupo Melt. 2 reduziu de forma significativa as médias de velocidade e distância percorrida, bem como permaneceram mais tempo na profundidade do aquário, sugerindo a indução de um estado de sono. No estresse crônico, o grupo C+ apresentou trombocitopenia. A extensão da peroxidação lipídica foi evidenciada de forma significativa no grupo C-, e tanto o diazepam quanto a melatonina favoreceram a redução do estresse oxidativo de forma significativa. O grupo C+ apresentou atividade aumentada da SOD em relação aos grupos N e C-. Na atividade da CAT não houveram alterações significativas entre os grupos, bem como nos níveis de cortisol corporal. Os animais expostos à melatonina apresentaram uma média de atividade natatória significativamente superior aos grupos N e C+, enquanto o grupo Melt. 1 apresentou imobilidade significativamente inferior em relação ao grupo controle N e C+. Portanto, a melatonina não induziu estado de sono nesses animais.

 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - LUIS DAVID SOLIS MURGAS
Externo ao Programa - CRISTINA DELARETE DRUMMOND - DSA
Externo ao Programa - ANDRE RODRIGUES DA CUNHA BARRETO VIANNA - DMV
Externo à Instituição - LUCIANA APARECIDA GONÇALVES OLIVEIRA - UNILAVRAS
Externo à Instituição - GRAZIELE CAROLINE DA SILVA - UNILAVRAS
Externo à Instituição - ALESSANDRA DE CASTRO SOUZA - UNILAVRAS
Externo à Instituição - KIYOKO UEMURA UTIUMI - UNILAVRAS