Identificação e avaliação fenotípica e genotípica e perfil de suscetibilidade a antissépticos e antimicrobiano em leveduras e algas isoladas de mastite bovina
mastite bovina,C. albicans,C.krusei, C. tropicalis, manejo
A mastite bovina é uma das doenças mais prevalentes e impactantes na pecuária leiteira em todos os continentes. Diferentes microrganismos estão envolvidos em sua etiologia, sendo classificados com contagiosos, quando adaptados ao interior da glândula mamária, ou ambientais, presentes normalmente no ambiente de criação dos animais. Entre os agentes ambientais as algas do gênero Prototheca e as leveduras do gênero Candida as mais comuns. C. albicans, C.krusei, C. tropicalis, são comumente envolvidas na etiologia da mastite bovina. Ambos os patógenos causam casos clínicos geralmente de difícil tratamento, caracterizados por queda acentuada na produção de leite e fibrosamento de quartos, o que ocasiona o descarte dos animais acometidos. Geralmente, estes agentes estão associados com mastite em rebanhos intensivamente manejados nos quais existem falhas na higiene ambiental ou naqueles em que o tratamento local de casos clínicos de mastite é feito sem a observância dos princípios básicos de assepsia e antissepsia