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Banca de DEFESA: CRISTIANE APARECIDA MOREIRA MESQUITA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CRISTIANE APARECIDA MOREIRA MESQUITA
DATA: 25/10/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Reuniões PPGCV
TÍTULO:

 INFERÊNCIA SOROLÓGICA DE ESPÉCIES DA ORDEM RICKETTSIALES DE IMPORTÂNCIA EM SAÚDE PÚBLICA EM CÃES DE ÁREAS URBANA E RURAL DE LAVRAS-MG.


PALAVRAS-CHAVES:

Riquétsias, Anaplasma, Reação de Imunofluorescencia (RIFI)


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
ESPECIALIDADE: Epidemiologia Animal
RESUMO:

Doenças causadas por patógenos Rickettsiales são um grande desafio para a saúde
pública. A investigação da presença de anticorpos fluorescentes anti-riquétsias e anti-
anaplasma em cães é importante, pois, além de serem hospedeiros para os estágios
imaturos dos carrapatos, são considerados importantes sentinelas para zoonoses, que
acometem o homem. Com isso o objetivo do projeto foi comparar a distribuição de
espécies de riquétsias e Anaplasma phagocitophilum em amostras sorológicas de cães
residentes nas zonas urbana e rural de Lavras em 2010. Foi utilizado um banco de soros
do Laboratório de Patologia do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade
Federal de Lavras (DMV/UFLA) coletados em 2010 durante uma campanha de
vacinação anti-rábica realizada no município. As amostras foram testadas por meio da
Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) para pesquisa de anticorpos fluorescentes
anti-R. amblyommatis, R. belli, R. parkeri, R. rickettsii e Anaplasma phagocitophilum.
Os resultados foram tavaliados utilizando o software SPSS 20.0. Das amostras
123(61,8%) demonstraram a presença de anticorpos anti-riquétsia. Destes 26%(32/123)
apresentaram reação para mais de uma espécie, no qual dez era R. parkeri e uma R.
rickettsii, pois apresentaram títulos quatro vezes maior. O restante (21) foi considerado
como infecções homologas, e a espécie R. rickettsii apresentou maior taxa dessas
infecções 71,88% (23/32), mas mantendo título que variou de 1/64 a 1/256. Das
amostras positivas, 65 (52,84%) foram de cães residentes na zona urbana e 58 (47,15%)
na zona rural, porém sem diferença significativa (p>0,05) entre os locais. Nessa
comparação, soropositivos para R. parkeri e R. belli apresentaram uma diferença
significativa entre áreas (p=0,037 e p=0,017) respectivamente. Porém, para R. rickettsii
e R. amblyommatis não houve diferenças entre os dois grupos. Na análise da estimativa
de risco (OR), cães da área urbana apresentaram 5,16 (IC 0,13 a 0,85) vezes mais
chance de soropositividade para R. parkeri e 3,39 (IC 0,27 a 0,96) vezes para R. belli se
comparados aos animais da zona rural. Já quanto a A. phagocytophilum, dos 199 soros
testados, somente dois foram reativos com título final chegando a 1:640. Os animais
positivos eram provenientes da zona rural do município de Lavras (comunidades do
Cajuru e Funil). Ambos os animais eram machos, sem raça definida e possuíam idades
que variavam de dois a seis anos. Quando comparado as amostras positivas para A.
phagocytophilum com Rickettsias spp., 1 dos soros demostrou haver uma coinfecção
com a espécie R. parkeri, no qual o título final foi 1:64.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ANTONIO MARCOS GUIMARAES - DMV (Membro)
Interno - ELAINE MARIA SELES DORNELES (Suplente)
Externo ao Programa - RAFAEL NEODINI REMEDIO - DSA (Suplente)
Externo à Instituição - ELIZANGELA GUEDES - UNIFENAS (Membro)
Externo à Instituição - JULIA ANGELICA GONCALVES DA SILVEIRA - UFMG (Membro)
Externo à Instituição - GINO CHAVES DA ROCHA - UnB (Membro)
Notícia cadastrada em: 21/10/2019 08:27
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