CURVA DE CRESCIMENTO DE POTROS MANGALARGA MARCHADOR ALIMENTADOS COM CAPIM-ELEFANTE (PENNISETUM PURPUREUM) E DIFERENTES RELAÇÕES CA:P NA DIETA
desenvolvimento, equinos, morfologia, nutrição.
A nutrição corresponde a maior parte dos custos do sistema de produção equino, sendo a comercialização de potros uma das principais fontes de renda. O objetivo neste trabalho foi analisar a curva de crescimento de potros Mangalarga Marchador, alimentados com dietas composta por capim-elefante (P. purpureum) e concentrados formulados com diferentes relações Ca:P (2:1; 3:1; 5:1; 6:1), a fim de estudar qual a
relação Ca:P mais indicada a ser utilizada na formulação de dietas para esta categoria.
Os dados foram obtidos através de mensurações de 16 potros machos da raça Mangalarga Marchador, filhos de nove garanhões e com idade inicial de 6,7±1,6 meses de idade, os quais foram distribuídos entre os quatro tratamentos. Foram mensurados em altura na cernelha (AC), altura da garupa (AG), altura do costado (ACO),
comprimento corporal (CC), perímetro torácico (PT), perímetro de canela (PC), perímetro de joelho (PJ). Todas as análises estatísticas foram realizadas pelo pacote JMP Pro 12 do SAS® (Cary, NC, EUA). A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-wilk. Os dados foram submetidos à análise de distribuição de frequência, as medias comparadas pelo teste de Tukey com 5% de significância. Os valores médios de altura na cernelha e altura de garupa foram 126,25; 121,25; 121,08; 119,13 cm e 128,78; 123,50; 124,30; 121,13, respectivamente. Esses valores correspondem ao crescimento observado dos potros com idade de 6 – 12 meses,
submetidos as diferentes dietas. O crescimento em altura na cernelha e altura de garupa dos potros da raça Mangalarga Marchador submetidos aos tratamentos que apresentavam em sua formulação diferentes relações Ca:P, sendo 3:1; 5:1; 6:1, comprometeram o desenvolvimento/crescimento dos animais.