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Banca de DEFESA: FERNANDA REZENDE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA REZENDE SOUZA
DATA: 18/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reuniões PPGCV
TÍTULO:

RELAÇÃO MASTÓCITOS E ANGIOGÊNESE EM NEOPLASIAS MAMÁRIAS CANINAS


PALAVRAS-CHAVES:
Glândula mamária. Cadela. Tumor de Mama. Carcinoma.



PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Patologia Animal
ESPECIALIDADE: Patologia Clínica Animal
RESUMO:

A evolução dos cuidados médicos veterinários aumentou a expectativa de vida de animais de companhia, entretanto aumentou também o número de casos de tumores. Em cães, as neoplasias mamárias são o tipo mais comum em fêmeas, principalmente não castradas. Os mastócitos são um tipo celular presente neste microambiente, possuindo plasticidade funcional dependente da localização – intratumoral ou peritumoral. Além disso, participam da angiogênese por meio da liberação de diferentes fatores pró-angiogênicos. A correlação entre densidade de mastócitos e densidade de microvasos é considerada um fator prognóstico em medicina humana. Do mesmo modo, a fibrose tumoral tem sido considerada como fator prognóstico em diferentes tipos de tumores. O objetivo do presente estudo foi esclarecer este microambiente tumoral dos diferentes tipos histológicos de neoplasias mamárias em cães contribuindo para o estabelecimento de diagnóstico e prognóstico desta doença. Foram avaliadas 52 cadelas, 76 neoplasias mamárias (malignas e benignas), 65 linfonodos e 47 mamas sem alterações (controle) quanto à densidade de mastócitos totais, granulados e degranulados, a microlocalização destes (intra/peritumoral), densidade de microvasos e microlocalização, e porcentagem de fibrose. As amostras foram coradas em hematoxilina-eosina, tricrômico de Gomori e azul de toluidina. As cadelas sem padrão racial definido foram as mais acometidas – 69,23% (36/52); neoplasias malignas representaram 75,0% (57/76); a idade variou de 5 a 18 anos (média de 9 anos e 8 meses ± 3 anos e 1 mês); as mamas inguinais foram as mais afetadas 32,89 (25/76). Tumores malignos possuem maior densidade de vasos quando comparado às neoplasias benignas (p=0,03) e foi observada correlação positiva entre vasos intratumorais e mastócitos (p<0,05). Quanto à fibrose, o grupo controle demonstrou maior área em relação aos grupos tumorais (p<0,001). Neoplasias malignas necessitam de maior aporte sanguíneo para seu desenvolvimento. A densidade de microvasos está diretamente relacionada à presença de mastócitos no microambiente tumoral da neoplasia mamária de cadelas inferindo a importância dessas células na angiogênese tumoral.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - DJEISON LUTIER RAYMUNDO (Membro)
Interno - ANGELICA TEREZINHA BARTH WOUTERS (Membro)
Externo ao Programa - FLADEMIR WOUTERS - DMV (Suplente)
Externo à Instituição - KIYOKO UEMURA UTIUMI - UFLA (Suplente)
Externo à Instituição - MARINA RIOS DE ARAUJO - UFMG (Membro)
Notícia cadastrada em: 13/02/2020 11:11
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