Leishmaniose visceral em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 2006 - 2018
Leishmania (Leishmania) infantum. Vigilância Epidemiológica. Fatores de Risco. Análise Temporal. Análise Espacial. Análise Espaço-temporal.
O projeto é uma parceria entre a UFLA e a Gerência de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte/MG (SMS/BH). Aleishmaniose visceral (LV) é doença tropical negligenciada de importância para a saúde pública e animal com ampla distribuição global. Essa doença parasitária é transmitida pela picada de vetores flebotomíneos, principalmente a espécies Lutzomyia longipalpis, infectados pela Leishmania (Leishmania) infantumno Brasil. Os estudos epidemiológicos, por exemplo, aqueles que buscam entender o cenário em que a doença ocorre, a partir do cálculo de indicadores de saúde (incidência, prevalência, mortalidade e letalidade), do entendimento dos fatores de risco relacionados a sua ocorrência e dos estudos de análisestemporais, espaciais e espaço-temporais com dados de saúde, são ferramentas valiosas e podem ser usados para auxiliar na implementação de medidas de vigilância e controle daLV em áreas endêmicas e com diferentes níveis de risco. Esses estudos podem subsidiar análises objetivas da situação de saúde, contribuindo para a tomadas de decisão baseadas em evidências, alémda elaboração de programas de ações de saúde. A partir deles é possível definir áreas prioritárias para a vigilância da LV, contribuindo para uma gestão mais efetiva dos recursos financeiros e técnicos limitados. Assim, o objetivo desse estudo foi analisar os fatores associados a leishmaniose visceral humana (LVH) e a coinfecção LV-HIV, além da relação temporal entre os casos de LVH e leishmaniose visceral canina (LVC) e da relação espacial e espaço-temporal da LVH de 2006 a 2018 no município de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.As análises serão feitas nossoftwares R, SPSS, Gretl e QGIS.