EFEITOS DE FÁRMACOS PARA O TRATAMENTO DE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA
Leishmaniose visceral, cães, fármacos, tratamento
A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença zoonótica que acomete animais silvestres, domésticos e o ser humano, de curso crônico e acometimento sistêmico, compromete especialmente as vísceras do hospedeiro. As lesões renais são consideradas a principal causa de óbito da LVC, e sinais neurológicos causados por meningites, encefalites e mielites podem ser observados. O tratamento para LVC, embora controverso devido à escassez de fármacos quimioterápicos eficazes na promoção de cura parasitária, auxilia no controle dos sinais clínicos e anormalidades clínico-patológicas, além de promover aumento da imunidade e diminuição da carga parasitária no paciente. Abordagens terapêuticas devem ser empregadas somente após estabelecimento do diagnóstico conclusivo da doença. Protocolos terapêuticosestão baseados no uso de antimoniais pentavalentes, tal como o antimoniato de meglumina, o alopurinole outras opções empregadas no tratamento da LVC são a pentamidina, amonosidina e anfotericina B. Pacientes submetidos a tais protocolos devem ser frequentemente monitorados, especialmente no tocante à função renal.