AVALIAÇÃO DO EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE INSUFLAÇÃO UTERINA COM OZÔNIO EM ÉGUAS COM ENDOMETRITE INDUZIDA POR LIPOPOLISSACARÍDEO DE ESCHERICHIA COLI
Reprodução, Éguas, Endometrite, Ozônio.
A endometrite em éguas é uma das principais causas de perda embrionária e infertilidade o que culmina com um grande prejuízo econômico e genético para esse setor. O ozônio possui capacidade microbiocida e fungicida, e, é uma alternativa para os tratamentos desenvolvidos até o momento, com seu potencial oxidante é capaz de lesionar a membrana do microrganismo deixando- o inativo em um tempo relativamente menor e tornando inviável sua recuperação. Assim, o objetivo deste estudo é avaliar efeito de uma ou duas aplicações de insuflação uterina utilizando ozônio em éguas, induzidas à endometrite com o uso de Lipopolissacarídeo (LPS) de Escherichia Coli. Espera-se que o ozônio seja capaz de reduzir a quantidade de células inflamatórias no útero após realização do tratamento, que serão avaliados através de exames citológicos, biopsia, cultura e amostras sanguíneas. Para tanto, serão utilizadas 20 éguas divididas em três tratamentos, tratamento ozônio 1 (TO1) que consiste na aplicação do gás diretamente no útero através de insuflação por 6 minutos na concentração de 35 mg/ml com fluxo de 0,25 l/mm sendo disponibilizado para cada animal 1,5 litro de gás. Tratamento ozônio 2 (TO2) que consiste no mesmo procedimento do que o tratamento 1, porém realizado em dois dias consecutivos e tratamento controle negativo (TCN) os animais que não apresentarem sintomas e sinais de endometrite (ou seja a citologia também for negativa) vão receber o tratamento ozônio da mesma forma que o grupo ozônio, para que seja possível avaliar se existe algum efeito indesejado ocasionado pelo uso do ozônio.