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Banca de DEFESA: NATHÁLIA ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATHÁLIA ALVES
DATA: 14/02/2022
HORA: 13:00
LOCAL: Online
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE INSUFLAÇÃO UTERINA COM OZÔNIO EM ÉGUAS COM ENDOMETRITE INDUZIDA POR LIPOPOLISSACARÍDEO DE ESCHERICHIA COLI


PALAVRAS-CHAVES:

 Reprodução, Éguas, Endometrite, Ozônio.

 


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Reprodução Animal
RESUMO:

A endometrite é uma das principais causas de perda embrionária e infertilidade em éguas, o que culmina em grande prejuízo econômico e para os índices de fertilidade de centrais de reprodução e criatórios. O ozônio possui propriedades microbicidas e fungicidas, sendo uma alternativa aos tratamentos desenvolvidos para a endometrite até o momento. Com seu potencial oxidante, ele é capaz de lesionar a membrana do microrganismo, tornando-o inativo em um tempo relativamente menor e inviabilizando sua recuperação. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar se aplicações via insuflação uterina com ozônio em éguas induzidas à endometrite com o uso de Lipopolissacarídeo (LPS) de Escherichia coli (E. coli), é capaz de reduzir o número de células inflamatórias no útero após o tratamento, o que será avaliado por meio de exames citológicos, biópsia, cultura. Foram utilizadas 20 éguas, alocadas aleatoriamente para um de três tratamentos: Tratamento Ozônio1 (TO1), que consistiu na aplicação do gás diretamente no útero, através de insuflação por 6 minutos, na concentração de 35 mg/mL, com fluxo de 0,25 L/mm e sendo disponibilizados 1,5 litros de gás para cada animal; Tratamento Ozônio2 (TO2), que consiste no mesmo procedimento do tratamento 1, porém, realizado em dois dias consecutivos; e Tratamento 3 - Controle negativo (TCN), em que os animais não receberam LPS, mas somente uma aplicação de ozônio, como no tratamento 1, para avaliação de possíveis efeitos indesejados ocasionados pelo uso do ozônio. Uma série de cinco exames citológicos foram realizados para avaliar a presença de células polimorfonuleares (PMNs) em cada amostra coletada. As amostras para citologia1 foram coletadas 24h antes da infusão do LPS e o número médio de PMN do grupo ozônio 1 (0.77 ±0.6) não diferiu do grupo ozônio 2 (0.37 ± 0.7). Na citologia 2 (6 h depois da infusão de LPS), os valores de 8.86 ± 2.4 e 10.9 ± 2.6 PMNs para os grupos ozônio1 e 2, respectivamente, não diferiram. Na citologia 3 (imediatamente antes das aplicações de ozônio) o valore médio de PMNs  foi superior (p= 0.03) no grupo ozônio1 (7.58± 2.6) do que no grupo ozônio 2 (3.3± 2.8). Na citologia 4 (6 horas após a aplicação de ozônio) a média de PMNs foi semelhante entre os grupos ozônio 1 (11.26± 2.8) e 2 (16.87± 2.8). Na citologia 5, a média de PMNs foi inferior (p= 000.1) para o grupo ozônio 1 (0.21± 2.5) e 2(10.6 ± 2.7). Amostras de biópsia e cultura foram coletadas no D0 e D4, sendo as análises histopatológicas semelhantes entre os grupos avaliados, portanto, os procedimentos realizados não causaram danos aparentes ao endométrio. Em relação a cultura, 12,5% dos animais que possuiam bactérias no cultivo 1 se tornaram negativos no cultivo 2 com o tratamento ozônio1 e 28,6% com o tratamento ozônio 2. Dessa forma, os resultados do presente estudo sugerem que, apenas uma aplicação de ozônio via insuflação uterina é suficiente para o tratamento de endometrite em éguas induzidas por LPS de E. coli., porém, quando bactérias estão presentes o tratamento com duas aplicações teve efeito mais satisfatório. Entretanto, são necessários mais estudos, com um maior número de animais, para elucidar tais questões.

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LUTHESCO HADDAD LIMA CHALFUN - UNILAVRAS (Suplente)
Externo à Instituição - RENATA MACULAN - IFSM (Membro)
Interno - JOSE NELIO DE SOUSA SALES - UFJF (Suplente)
Interno - LUIS DAVID SOLIS MURGAS (Membro)
Presidente - JOSE CAMISAO DE SOUZA (Membro)
Notícia cadastrada em: 08/02/2022 09:00
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