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Banca de DEFESA: INGRID MARCIANO ALVARENGA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: INGRID MARCIANO ALVARENGA
DATA: 17/11/2023
HORA: 09:30
LOCAL: Departamento de Medicina
TÍTULO:

Estabelecimento de colônia de Lutzomyia (L.) longipalpis (Diptera:Psychodidae) e avaliação de estratégias de controle químico aplicáveis à prevenção das leishmanioses

 
 
 
 
 
 
 

PALAVRAS-CHAVES:

flebotomíneos, Eugenia pyriformis; óleo essencial.

 
 
 
 
 
 
 

PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
ESPECIALIDADE: Epidemiologia Animal
RESUMO:

Flebotomíneos são vetores de protozoários do gênero Leishmania com importância em saúde pública, por serem vetores de parasitos, sobretudo aqueles pertencentes ao gênero Leishmania. Dentre as diversas espécies de flebotomíneos, Lutzomyia longipalpis tem grande importância por ser a principal espécie transmissora de Leishmania infantum, agente etiológico da Leishmaniose Visceral, sendo essa a apresentação clínica de maior importância devido sua elevada letalidade quando não precocemente tratada. Como forma de controle são colocados três principais pilares: controle dos vetores, diagnóstico canino e diagnóstico humano precoce, sendo o controle vetorial o de maior dificuldade, por ter variáveis que não conseguem ser controladas. Assim, estudos sobre a morfologia, fisiologia e desenvolvimento são necessários para melhor compreensão da biologia desse inseto com o objetivo de se desenvolver estratégias de controle da transmissão de Leishmania. Ante o exposto, o objetivo deste trabalho foi instalar uma colônia de Lu. longipalpis na Universidade Federal de Lavras (UFLA), localizada em um município endêmico para leishmanioses e avaliar o efeito do óleo essencial de folhas de Eugenia pyriformis sobre formas cultivadas de Leishmania e sobre os insetos vetores. Material e Métodos: A colônia foi instalada no Laboratório de Biologia Parasitária II (BIOPAR II), UFLA a partir de ovos provenientes de matrizes mantidas no Laboratório de Bioquímica e Fisiologia dos Insetos (LABFISI) da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Rio de Janeiro. Os óleos essenciais (OE) a serem testados foram obtidos a partir do processo de destilação por arraste de vapor, realizada no Horto de Plantas Medicinais - Laboratório de fitoquímica e controle de qualidade da UFLA, a partir de folhas úmidas de Eu. pyriformis, coletadas no município de Perdões, Minas Gerais. Para avaliação dos OE sobre Lu. longipalpis diluídos em DMSO e foram preparadas soluções açucaradas com uma concentração de 2,5 mg/ml de OE, oferecidas em gotas de 5uL colocadas em placas de Petri envolta por parafilm. Serão realizados experimentos de sobrevivência e alimentação, repelência, preferências e de alimentação sanguínea após oferta de isca açucarada, todos com réplica e controle. Para avaliação do efeito do OE sobre promastigotas de Leishmania, serão feitos meio de cultura com promastigotas de L. infantum que passaram por tratamento  com diferentes  concentrações de OE (5, 10, 15, 50, 100, 150 e 175 ug/mL), por 72h, e controle positivo com Glucantime® para avaliação de capacidade leishmanicida do OE. Resultados: Como resultados parciais temos que dos 66 potes de oviposição, foram postos 52.779 ovos, sendo que a maior postura registrada foi de 4872 com 101 fêmeas, e o maior número de fêmeas colocadas para postura foi de 150. A média de ovos por fêmea foi de 32,41 ovos/fêmea. A manutenção da colônia vai ampliar o estudo da LV e a interação da relação parasita-hospedeiro, permitindo que experimentos sejam realizados na UFLA. A extração OE de folhas de Eu. pyriformis por arrastre de vapor obteve a partir de peso vegetal de 4500g, o volume de 4,2 ml de OE com um peso de 3,8063 g, e o teor de óleo essencial de 0,0933%. Considerações finais: A partir da ascensão da colônia de Lu. longipalpis estudos poderão ser realizados na UFLA, beneficiando também o município de Lavras e Região, que já possui casos de LV e LT. Os resultados dos estudos com os OE de Eu. pyriformis permitirão que avalie a capacidade inseticida por meio de iscas açucaradas a partir de um produto natural e com uma via de administração diferente dos inseticidas convencionais que são de uso tópico. Assim como os resultados positivos para o uso de OE como leishmanicidas proporcionaram a formulação de uma biotecnologia que junte os benefícios da ação dos OE contra o inseto e também como bloqueador da infecção do vetor por L. infantum. 


 
 
 
 
 
 
 

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - YULY ANDREA CAICEDO BLANCO - UCC (Membro)
Externo à Instituição - THIAGO PASQUA NARCISO - UNILAVRAS (Suplente)
Externo à Instituição - SAMARA GRACIANE DA COSTA LATGÉ - FIOCRUZ-MG (Membro)
Externo à Instituição - LUIS CARDOSO - ISA (Membro)
Presidente - JOZIANA MUNIZ DE PAIVA BARCANTE (Membro)
Externo ao Programa - JOSEANE CAMILLA DE CASTRO - DME/FCS (Suplente)
Notícia cadastrada em: 06/11/2023 14:53
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