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Banca de DEFESA: EDER PEREIRA CAMPOS DRUMOND RODRIGUES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDER PEREIRA CAMPOS DRUMOND RODRIGUES
DATA: 20/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: DMV12
TÍTULO:

IMPACTO DA DOENÇA UTERINA CLÍNICA PÓS-PARTO SOBRE AS BIOMETRIAS OVARIANAS EM VACAS LEITEIRAS


PALAVRAS-CHAVES:

Metrite, exame clínico, reprodução, atividade ovariana, reprodução de leite.


PÁGINAS: 77
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Reprodução Animal
ESPECIALIDADE: Fisiopatologia da Reprodução Animal
RESUMO:

Este estudo de Coorte prospectivo teve como objetivo estabelecer melhor diagnóstico para a doença uterina clínica pós-parto em vacas leiteiras e verificar o impacto desta doença sobre número e volume de corpos lúteos e folículos dominantes, proporções de folículos pequenos, intermediários e dominantes em relação à contagem de folículos antrais, além das dimensões como áreas, áreas corrigidas, volumes e volumes ajustados dos ovários, em dois momentos, o primeiro por volta dos 21 e o segundo aproximadamente 45 dias após o parto. O experimento foi conduzido na fazenda Palmital de propriedade da Universidade Federal de Lavras. Foram acompanhadas 44 vacas desde 14 dias antes da data prevista de parto (D-14) até o quinto dia após o fim do período de espera voluntária (D45). No (D0), data do parto, foram registradas informações zootécnicas. Os animais foram examinados clinicamente por volta dos (D-14), (D7), (D21) e (D45). Do (D3) ao (D10), foram analisados a descarga vaginal com o uso do dispositivo Metricheck®. No (D40), as vacas foram submetidas a um protocolo de inseminação artificial em tempo fixo. Exames ultrassonográficos foram realizados no (D21) e (D45). As variáveis foram analisadas estatisticamente pelo software SAS. Por meio do quadro clínico e análise do conteúdo uterino, no (D10), os animais foram caracterizados em dois grupos experimentais: ausência de doença reprodutiva (ADR), definido por vacas que não apresentaram sinais clínicos e descarga vaginal ou tiveram muco de consistência “gelatinosa”, não fétido, e doença uterina clínica pós-parto (DUC) determinado por sinais clínicos e presença de descarga vaginal mucopurulenta branca amarelada ou muco fino, seroso ou aquoso, castanho-avermelhado, com ou sem partes de tecido necrótico, fétido. Foram excluídos 10 animais do experimento, devido à inviabilização da coleta dos dados. Além do escore de descarga vaginal, que é padrão ouro para o diagnóstico de doenças uterinas, observou-se maior perda de peso e escore de condição corporal, aumento de temperatura retal, menor proporção de animais com postura e locomoção considerada “adequada” e maior frequência de animais com grau de desidratação “leve” ou “grave”, nos primeiros 10 dias após o parto. Desse modo, a incidência foi de 52,94% (18/34) de vacas leiteiras que manifestaram doenças uterinas clínicas, demonstrando que exames clínicos associados ao escore de descarga vaginal são eficientes para fechar diagnóstico de doença reprodutiva após o parto. De acordo com os resultados ovarianos, verificaram-se três mecanismos que alteram as medidas ovarianas: o primeiro foi definido pela idade ou ordem de parto dos animais, visto que primíparas indicaram menores dimensões ovarianas em relação a multíparas; o segundo foi determinado pela fase do ciclo estral, devido estruturas dominantes como corpos lúteos ou folículos influenciarem nas dimensões ovarianas; e por último, o momento da retomada da atividade ovariana após o parto em razão de que animais do grupo ADR demonstraram maior número e volumes de corpos lúteos, mas não diferiram em relação às proporções e contagem de folículos antrais, contudo, indicaram maiores biometrias ovarianas somente no 1º exame reprodutivo (D21) em comparação às vacas incluídas no grupo DUC. No (D45) não encontrou-se diferenças entre as medidas ovarianas em relação aos grupos, permitindo inferir que o retorno das dimensões ovarianas após o parto coincide com o funcionamento eficiente dos ovários. Embora, a reserva folicular seja perdida com o avançar do tempo, e que o paraquêmica ovariano constitiu compartimento funcional correspondente aos folículos, o aumento das biometrias dos ovários é em função do tecido de suporte, que representa o estroma ovariano. Neste estudo foi descoberto que ele é heteregênio, complexo e dinâmico e, portanto, a partir desses dados sugerem-se mais pesquisas para melhor entender a interação entre estes compartimentos na retomada da atividade cíclica ovariana.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS ANTÔNIO DE CARVALHO FERNANDES - UNIFENAS (Membro)
Externo ao Programa - JOAO BOSCO BARRETO FILHO - DMV/FZMV (Suplente)
Interno - JOSE CAMISAO DE SOUZA (Membro)
Presidente - MILLER PEREIRA PALHAO (Membro)
Externo à Instituição - SANDRA GESTEIRA COELHO - UFMG (Suplente)
Notícia cadastrada em: 05/02/2024 15:08
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