Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: FERNANDA PEREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA PEREIRA
DATA: 15/04/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ENTEROTOXIGÊNICO DE LINHAGENS DE
Staphylococcus aureus PRODUTORA DE ENTEROTOXINA A: CARACTERIZAÇÃO DO QUEIJO
MINAS ARTESANAL PRODUZIDO NA MESORREGIÃO DO CAMPO DAS VERTENTES


PALAVRAS-CHAVES:

Maturação; Doenças Transmitidas por Alimentos; Enterotoxina estafilocócica


PÁGINAS: 42
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitossanidade
ESPECIALIDADE: Microbiologia Agrícola
RESUMO:

O consumo do queijo Minas artesanal, não apenas em Minas Gerais, mas também em outros estados brasileiros, vem aumentando. A alteração da legislação, denominada “Lei do Queijo Artesanal”, que regula a produção e venda dos diferentes tipos de queijos artesanais, teve como objetivo a valorização do produto e da cultura regional. A crescente demanda, juntamente com as mudanças na legislação, torna favorável a produção e comércio do queijo minas artesanal, assim como o desenvolvimento de regiões mineiras ainda pouco reconhecidas. Assim, estudos sobre a viabilidade de microrganismos patogênicos e a dinâmica microbiana da maturação, podem auxiliar na garantia da segurança microbiológica, na qualidade e procedência desses queijos, visando o melhor tempo de maturação. Desta forma, o objetivo desse projeto é avaliar a qualidade microbiológica dos queijos tipo Minas Artesanal, produzidos na mesorregião do Campo das Vertentes, microrregião de São João del Rei. Além disso, objetiva-se analisar a viabilidade microbiológica da bactéria Staphylococcus aureus e a produção da enterotoxina A no queijo, bem como estudar a dinâmica do processo fermentativo envolvendo as bactérias láticas (BAL), entre outros microrganismos comumente encontrados em queijos, empregando-se PCR em tempo real. Queijos provenientes de queijarias certificadas da região do Campo das Vertentes serão avaliados, assim como os não certificados. Desta forma, será possível a comparação da qualidade microbiológica desses queijos que, auxiliará na certificação das queijarias não registradas. Durante sua maturação in loco, serão coletados queijos para avaliação de microrganismos patogênicos, indicadores e BAL. Queijos recém-fabricados, serão coletados, transportados para o laboratório e inoculados com os patógenos Staphylococcus aureus produtora de enterotoxina A, L. monocytogenes e S. Enteritidis S64. A viabilidade desses microrganismos será acompanhada durante o período de maturação de 60 dias, bem como a produção de toxina SEA; o acompanhamento das BAL também será feito. Espera-se por meio do estudo da ecologia da maturação e do volatiloma do queijo Minas Artesanal, levantar informações afim de garantir a inocuidade e a qualidade sensorial dos queijos, dando auxílio a regularização dos produtores não cadastrados da região do Campo das Vertentes.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - ANGELICA CRISTINA DE SOUZA - UFLA (Membro)
Interno - DISNEY RIBEIRO DIAS (Suplente)
Interno - NÁDIA NARA BATISTA - UFLA (Membro)
Presidente - ROBERTA HILSDORF PICCOLI (Membro)
Notícia cadastrada em: 24/03/2021 14:41
SIGAA | DGTI - Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação - Contatos (abre nova janela): https://ufla.br/contato | © UFLA | appserver2.srv2inst1 08/05/2024 08:52